loading

Chelsea reduz prejuízos e obtém receitas recorde no último exercício fiscal

O clube inglês de futebol Chelsea registou um prejuízo de 65,7 milhões de libras (74,3 milhões de euros), depois de itens excepcionais no seu último exercício, uma melhoria de 12,2 por cento, anunciou hoje o clube.

Antes de itens excepcionais, os prejuízos reduziram-se 43 por cento, para 42,6 milhões de libras (48,2 milhões de euros).

Em comunicado, o clube indica que os resultados líquidos incluem itens excepcionais de 23,1 milhões de libras (26,1 milhões de euros) relativos aos custos de saídas de dois treinadores, o português José Mourinho e o israelita Avram Grant, e de cinco elementos dos seus staffs.

Em contrapartida, o Chelsea teve no último exercício receitas recorde de 213,1 milhões de libras (241 milhões de euros), um aumento de 11,9 por cento face à época anterior.

O presidente do Chelsea, Bruce Buck, citado no comunicado, indica que o dono do clube, Roman Abramovich, converteu em acções metade dos seus empréstimos sem juros ao clube, reduzindo esta dívida para 339,8 milhões de libras (384,2 milhões de euros), o que revela “indubitavelmente o compromisso do proprietário para com o clube e a estabilidade da (sua) estrutura financeira”.

As receitas da actividade futebolística subiram 14,8 por cento, para 189,8 milhões de libras (214,4 milhões de euros).

O Chelsea indica que a massa salarial, antes de itens excepcionais (que incluem as indemnizações ao dois treinadores e suas equipas), representou 70,6 por cento da receita.

O comunicado, divulgado no portal Internet do clube, destaca que uma sondagem conduzida pela TNS indica que o clube tem 110 milhões de adeptos, mais 20 milhões do que na anterior sondagem.

O administrador executivo Peter Kenyon, citado no comunicado, salienta que “não há dúvidas quanto à tendência positiva das receitas e a redução continuada dos prejuízos”, o que revela que o Chelsea está “a construir uma forte base de negócios” nestes tempos difíceis.

Acrescentou que o clube tem “objectivos ambiciosos” de atingir um EBITDA (cash flow operacional ou resultados antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) neutro em 30 de Junho de 2010 e não ter empréstimos do proprietário no final do exercício 2009/2010.

“O êxito no campo é uma parte fundamental (destes objectivos). Mas em linha com as intenções de negócio que temos anunciado, qualquer reestruturação da equipa no Verão irá basear-se predominantemente em vendas, porque temos consistentemente reduzido as despesas líquidas de transferências nos últimos cinco anos e vamos tentar manter esta tendência”, observa Peter Kenyon.

O comunicado indica que, a par com os êxitos desportivos, as receitas do Chelsea cresceram 96 por cento nos últimos cinco anos, desde a compra clube, e a base de adeptos cresceu fortemente.

Siga-nos no Facebook, no Twitter, no Instagram e no Youtube.

Relacionadas

Para si

Na Primeira Página

Últimas Notícias

Notícias Mais vistas

Sondagem

Roger Schmidt tem condições para continuar no Benfica?