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BCE estima excesso de liquidez de quase dois biliões de euros

O BCE estimou que o excesso de liquidez atingiu 1.956 mil milhões de euros entre 18 de março e 5 de maio devido às injeções de capital e aquisições de dívida que efetuou para travar os efeitos da pandemia.

BCE estima excesso de liquidez de quase dois biliões de euros

De acordo com os dados do boletim económico do Banco Central Europeu (BCE), publicado hoje, este valor é 205 mil milhões de euros superior ao do período de referência anterior, de 29 de janeiro a 17 de março de 2020.

O excesso de liquidez é a liquidez disponível no sistema bancário que excede as necessidades dos bancos comerciais e é calculado como a soma dos saldos das contas correntes que excedem as reservas mínimas obrigatórias e o recurso à facilidade permanente de depósito menos o recurso à facilidade permanente de cedência de liquidez.

Devido à pandemia da covid-19, o BCE melhorou as condições para as operações de financiamento de longo prazo com objetivos específicos, introduziu uma série de operações de liquidez adicionais, que vencem em 24 de junho, e aceitou mais ativos como garantia para emprestar aos bancos.

Em 12 de março, o BCE concordou em efetuar aquisições temporárias de ativos líquidos no valor de 120 mil milhões de euros até ao final do ano.

Em 18 de março, o BCE anunciou um programa de compra de dívida de emergência para travar os efeitos da pandemia, num total de 750 mil milhões de euros, que em junho foi aumentado em 600 mil milhões de euros (1.350 mil milhões de euros no total) e estará em vigor pelo menos até ao final de junho de 2021.

As necessidades diárias de liquidez do sistema bancário foram, em média, de 1.694 mil milhões de euros entre 18 de março e 5 de maio de 2020.

Este montante total é superior em 161,6 mil milhões de euros do que no período de referência anterior.

As necessidades diárias de liquidez do sistema bancário são a soma dos fatores autónomos líquidos e das reservas mínimas.

Os principais fatores determinantes da liquidez foram o aumento dos depósitos das administrações públicas, a procura de notas, a compra de dívida e a nova série de operações de financiamento adicionais.

A absorção de liquidez por fatores autónomos aumentou devido ao aumento excecional dos depósitos das administrações públicas, que obedeceu a uma gestão prudente da tesouraria em resposta à pandemia da covid-19, de acordo com o BCE.

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