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Crónica: Dupla de ‘Zivkovics’ trava caminho do Benfica para os ‘milhões’

A dupla sérvia de Zivkovics, um guarda-redes e o outro extremo, contribuiu hoje decisivamente para o triunfo do PAOK sobre o Benfica, por 2-1, que impediu os 'encarnados' de alcançarem o 'play-off' da Liga dos Campeões de futebol.

Crónica: Dupla de ‘Zivkovics’ trava caminho do Benfica para os ‘milhões’

O propalado 'sonho' europeu das 'águias' começou a 'ruir' depois do intervalo, quando o belga Vertonghen marcou na própria baliza, aos 63 minutos, e ficou praticamente sentenciado, aos 75, graças ao tento do bem conhecido Andrija Zivkovic, jogador que há poucas semanas deixou a Luz para rumar a Salónica.

Pelo meio, foi 'brilhando' o compatriota Zivko Zivkovic, guarda-redes que impediu uma 'mão cheia' de oportunidades construídas pelas 'águias', sobretudo na primeira parte, e que apenas foi batido em tempo de compensação, por Rafa, aos 90+4 minutos.

Além de cair na terceira pré-eliminatória e de ficar privado dos muitos milhões a que teria direito caso conseguisse chegar à fase de grupos, o Benfica sofre um forte revés na ambição europeia, sendo 'relegado' para a Liga Europa, após 10 épocas consecutivas a marcar presença na fase de grupos da principal competição europeia de clubes.

Os reforços Vertonghen, Everton e Pedrinho mereceram 'honras' de titularidade no primeiro jogo oficial dos 'encarnados', no qual Jorge Jesus formou um meio-campo com Weigl e Taarabt, e confiou o posto mais adiantado da equipa ao suíço Seferovic.

A acalmia que se viveu no Estádio Toumba, outrora um autêntico 'inferno' para os adversários que lá jogavam, foi cessada precisamente pelo médio marroquino, que testou a meia distância e os reflexos de Zivko Zivkovic, numa altura em que o Benfica já tomava conta das incidências da partida.

Com duas 'linhas' bem definidas a defender, com cinco defesas e quatro médios, o PAOK tentou fechar os caminhos para a baliza do guardião sérvio, para, depois, explorar a velocidade de Pelkas e Tzolis, como sucedeu num par de situações no primeiro tempo, ainda que sem problemas de maior para Vlachodimos.

Ainda assim, os 'encarnados' só não se colocaram em vantagem na primeira parte porque Seferovic voltou a revelar as manifestas - e já reconhecidas - dificuldades na finalização, quando tinha tudo para dar a melhor sequência a um cruzamento de Everton.

O que faltou ao helvético, teve Pizzi em excesso, ao acertar em cheio no poste da baliza grega, na marcação de um livre, antes de Pedrinho, porventura uma surpresa nas opções iniciais de Jorge Jesus, obrigar Zivkovic a nova intervenção apertada.

Mesmo com uma entrada em 'falso' no segundo tempo, deixando os gregos acercarem-se da baliza de Vlachodimos, foi novamente o Benfica a dispor de soberana situação para marcar, só que Zivko Zivkovic 'fechou' o caminho do golo a Everton.

Contudo, alguns 'vícios' da temporada passada, como a falta de agressividade defensiva de vários elementos (Grimaldo e Pizzi como principais exemplos) ou a desarticulação da linha defensiva, puniram o Benfica à passagem da hora de jogo, quando Vertonghen tentou desfazer um cruzamento e acabou por desviar a bola para a própria baliza.

Ato imediato, Jorge Jesus lançou Darwin Núñez e, pouco depois, Carlos Vinícius, mas os helénicos voltaram a tirar partido da absoluta falta de agressividade dos jogadores 'encarnados': Giannoulis teve direito a uma verdadeira 'passadeira' para assistir o recém-entrado Andrija Zivkovic.

Na retaguarda grega, continuava a 'brilhar' outro Zivkovic, que parou o remate de Grimaldo, mas nada pôde fazer face ao cabeceamento de Rafa em tempo de compensação, num golo que surgiu tarde para o Benfica sequer ambicionar outro resultado que não a derrota e a consequente eliminação precoce.

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