O Santa Clara venceu hoje o Marítimo 2-0, nos Açores, com dois golos de Thiago Santana, num jogo em que os açorianos tiveram mais posse de bola e o Marítimo se preocupou em manter o rigor defensivo.
Os golos dos açorianos foram apontados por Thiago Santana, aos 57 e 72 minutos, tentos que desbloquearam um encontro que nem sempre foi bem jogado, mas em que a vitória assenta bem ao conjunto açoriano.
O encontro marcou o regresso do principal escalão de futebol aos Açores seis meses depois, em virtude de o Santa Clara ter jogado as últimas jornadas da temporada passada como anfitrião na Cidade de Futebol, em Oeiras, devido à pandemia de covid-19.
Na jornada inaugural do campeonato, ambas as equipas voltaram com ‘fome’ de bola, imprimindo intensidade desde o início da partida. Ainda assim, o encontro nem sempre foi bem jogado.
Ao longo da primeira parte, o Santa Clara assumiu a ‘despesa’ do jogo e dominou a posse de bola. Contudo, os açorianos não conseguiram materializar o domínio em oportunidades de golo.
Do outro lado, o Marítimo recuou as linhas e apresentou um bloco compacto e organizado. A equipa de Vidigal não se preocupava em assumir a posse de bola e apostava no contra-ataque para levar perigo à baliza açoriana.
Na segunda parte, voltou a lógica do primeiro tempo: um Santa Clara com mais bola e um Marítimo comprometido em manter o rigor defensivo.
Os açorianos iriam chegar ao golo aos 57 minutos, por intermédio de Santana, que se antecipou à defesa do Marítimo, aproveitando um cruzamento de Mansur.
Com o marcador desbloqueado, a equipa madeirense subiu no terreno e começou a procurou a baliza adversária, lançando várias bolas para a área dos açorianos. Através de um canto, Jean Cléber cabeceou forte, mas uma grande tirada de Marco evitou o empate.
Aos 72 minutos, numa altura em que o Marítimo procurava o golo, foi o Santa Clara a marcar. Thiago Santana, após cruzamento de Carlos Júnior, saltou mais alto do que os centrais maritimistas e cabeceou para o fundo das redes
A vencer, o Santa Clara ficou mais confortável no encontro e esteve mais perto do terceiro do que o Marítimo do segundo. Aos 76 minutos, Carlos Júnior, após uma perda de bola dos centrais do Marítimo, ficou complemente isolado, mas não conseguiu bater o guarda-redes madeirense.