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Liga reúne com clubes para «reforçar procedimentos de segurança»

A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) reuniu hoje, por videoconferência, com os responsáveis dos clubes para «reforçar procedimentos de segurança» junto dos seus médicos, «numa altura em que a covid-19 está a crescer no país».

Liga reúne com clubes para «reforçar procedimentos de segurança»

“Ficou claro que as Sociedades Desportivas devem respeitar as ‘bolhas’ e manter a continuidade da aposta no rigor, quer nos códigos de conduta assinados, quer na execução dos testes de despiste da covid-19, numa altura em que algumas equipas já estão a usar os testes rápidos de antigénio, em simultâneo com os tradicionais PRC”, esclareceu o organismo.

Na reunião, que contou com a presença de Filipe Froes, pneumologista e consultor da LPFP, foram feitas “uma série de recomendações aos clubes”, lembrando que todos estão a “jogar em equipa” contra o vírus.

Ao site da Liga, Filipe Froes, diretor da Unidade de Pneumologia do Hospital Pulido Valente e também coordenador do Gabinete de Crise da Ordem dos Médicos para a covid-19, destacou a necessidade de “jogar na antecipação”: “Temos de adotar todas as medidas preventivas e sempre com ‘pressão alta’ sobre o vírus. Não podemos deixar o vírus jogar!".

“É preciso apertar os procedimentos, respeitar as ‘bolhas’ e minimizar os contactos dos elementos que não são testados com os nossos jogadores”, acrescentou, por sua vez, a diretora executiva coordenadora da LPFP, Sónia Carneiro.

A dirigente recordou que “há um código de conduta que deve, obrigatoriamente, ser respeitado”, admitiu que “estas regras custam a todos”, porém lembrou que todos estão a “lutar pelo futebol e pela sua sustentabilidade”.

“Os clubes são responsáveis pelo cumprimento do código sanitário, em primeiro lugar por questões de saúde pública, mas também porque queremos continuar a ser um exemplo para a sociedade”, concluiu a responsável.

Portugal contabiliza pelo menos 2.694 mortos associados à covid-19 em 156.940 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).

A pandemia já provocou mais de 1,2 milhões de mortos em mais de 47,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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