O lanterna-vermelha Varzim, desfalcado das principais figuras, empatou hoje 1-1 na receção ao Académico de Viseu, num jogo da nona jornada da II Liga de futebol disputado à porta fechada na Póvoa de Varzim.
Os nortenhos tiveram 11 ausentes, entre lesões, castigos e testes positivos para o novo coronavírus, que também afetou o técnico Miguel Leal, e adiantaram-se por Stanley aos quatro minutos, mas concederam o golo da igualdade beirã por Diogo Santos, aos 44.
O Varzim interrompeu uma série de cinco desaires consecutivos, mas não vence desde a ronda inaugural e mantém-se na 18.ª e última posição, com apenas seis pontos, enquanto o Académico de Viseu ocupa o 16.º e antepenúltimo posto, com sete.
Ainda sem uma tendência definida, o desafio arrancou logo com a recarga vitoriosa de Stanley aos quatro minutos, quando o avançado nigeriano aproveitou a solicitação de Nego Tembeng e escapou à marcação de João Pica para bater Ricardo Fernandes.
A entrada incisiva sossegou o Varzim, orientado hoje pelo adjunto Bruno Sousa.
Refeito do início frustrado, o Académico de Viseu sentiu a necessidade de se esticar no terreno, subiu a agressividade nos duelos e testou a atenção de Ricardo Nunes por André Carvalhas (36), João Vasco (40) e numa dupla oportunidade de Paul Ayongo (41).
A insistência forasteira devolveu o empate aos 44 minutos, num ‘tiro’ vistoso do médio Diogo Santos de fora da área, sem oposição do guarda-redes poveiro, que viu Rentería forçar a defesa de Ricardo Fernandes e Stanley cabecear por cima antes do intervalo.
O reatamento acentuou o equilíbrio de forças e evidenciou a ausência de criatividade em ataque posicional dos dois emblemas menos concretizadores do escalão secundário, apesar de terem refrescado as linhas ofensivas antes do último quarto de hora.
O atrevimento do Académico de Viseu respondeu à contenção do Varzim na reta final, como expressou o golo anulado por fora de jogo de Anthony Carter (76 minutos) e uma tentativa falhada de Bruninho (78), incapazes de premiar o conjunto de Pedro Duarte.