Portimonense e Marítimo anularam-se hoje, ao empatarem sem golos, em Portimão, no jogo da 21.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, desfecho que espelha o futebol praticado por ambos os conjuntos.
No Municipal de Portimão, ambos os conjuntos apresentaram um futebol lento e de fraco nível técnico, pertencendo aos madeirenses as melhores ocasiões de golo.
O nulo ajusta-se ao que as duas equipas fizeram ao longo de toda a partida, desfecho que permite ao Marítimo interromper um ciclo de seis derrotas consecutivas e deixar a última posição da tabela, embora mantenha a igualdade pontual (18) com o lanterna-vermelha Boavista.
No embate entre duas equipas a necessitarem de pontos, o Portimonense apresentou algumas surpresas no ‘onze’ inicial, sendo notória a ausência de Ewerton, habitual titular e um dos dinamizadores do meio campo algarvio.
A formação de Paulo Sérgio, a jogar em casa, demonstrou pouca criatividade e ritmo a meio-campo para ultrapassar a ‘muralha’ defensiva da formação insular, embora tivesse tido mais tempo a posse da bola.
O Marítimo, com praticamente todos os jogadores atrás da linha da bola, criou a primeira ocasião de perigo, quando, aos 15 minutos, Pelágio encontrou espaço para rematar, com Samuel a parar com dificuldade.
O lance causou alguma intranquilidade na defesa algarvia, permitindo que o Marítimo, cinco minutos depois, voltasse a ameaçar a baliza dos algarvios, com Correa a cabecear, sem marcação, para Samuel desviar para canto.
Só aos 23 minutos é que o Portimonense chegou à baliza madeirense, com Beto a atirar ao lado, naquele que foi também o único sinal de perigo dos algarvios em toda a primeira parte.
No segundo tempo, as entradas de Ewerton e de Salmani na formação de Paulo Sérgio deram maior consistência ao meio campo e maior agressividade ao jogo ofensivo, o que fez o Marítimo recuar para o seu meio-campo.
Com o domínio do jogo, mas sem a criatividade necessária para abrir espaços na defesa dos ‘insulares’, os algarvios tentaram o golo com remates de fora da área, com Amir a opor-se por duas vezes.
O lance mais perigoso de toda a partida pertenceu ao Marítimo, quando, aos 81 minutos, Zainadine, de cabeça, fez a bola embater na barra da baliza de Samuel.
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