O Paços de Ferreira recebeu e venceu hoje o Nacional, por 2-1, com um ‘bis' de Luther Singh, reforçando o quinto lugar da I Liga de futebol, a um ponto do quarto Benfica, na abertura da 22.ª jornada
O extremo sul-africano foi a figura de um jogo dominado quase a tempo inteiro pelos pacenses, ao marcar os dois golos do merecido triunfo, aos 15 e 33 minutos, respetivamente, ambos fora da área e na sequência de lances de bola parada.
O Nacional mostrou pouco para quem queria inverter o ciclo de três derrotas consecutivas e quase não incomodou Jordi, mas acabaria por reduzir já nos descontos, no último lance do encontro, pelo suplente Róchez, de cabeça, após canto da esquerda.
Na classificação, o Paços continua firme no quinto lugar, agora com 41 pontos, a apenas um do quarto classificado Benfica, que ainda vai jogar, enquanto o Nacional mantém-se provisoriamente no 12.º lugar, com 21, muito próximo dos lugares de descida.
Na antevisão ao jogo, Pepa prometera um bom desempenho da equipa e os seus jogadores fizeram-lhe a vontade, fazendo esquecer a escorregadela do último jogo, nos Açores, diante do Santa Clara (derrota por 3-0).
O Paços, com Rebocho de regresso ao ‘onze', assumiu o jogo e conseguiu várias aproximações à baliza do Nacional, com qualidade na posse no passe, numa dinâmica de jogo que não deixava de fora os laterais, face a um Nacional que, também, se sente confortável com bola, mas que mostrou pouco agressividade sem ela e alguma desconcentração na cobertura dos espaços.
Este pormenor acabou por custar dois golos à formação insular, sem vencer desde 09 de fevereiro, ambos resultantes de lances de boa parada e concluídos por Luther Singh.
O extremo sul-africano cedido pelo Sporting de Braga marcou aos 15 minutos, protagonizando o lance do jogo, com um remate de trivela à entrada da área e sem deixar a bola cair, na sequência de um pontapé de canto, e ‘bisou' aos 33, após um livre lateral, em novo remate à entrada da área, onde surgiu novamente livre de marcação.
Estes dois lances refletem o sentido do jogo e a superioridade dos locais, que também podiam ter marcado por Luiz Carlos (aos 15) e Rebocho (28), mas os remates foram travados pelo guarda-redes Ricardo Piscitelli.
O Nacional, com três novidades na equipa inicial, quase não incomodou Jordi, numa tendência que se manteve no segundo tempo.
O Paços regressou dos balneários com a mesma disposição, manteve o ritmo alto e revelou sempre mais vontade de chegar à baliza contrária.
Douglas Tanque ficou perto de dilatar o marcador, com remates ao ‘ferro' e às malhas laterais, aos 50 e 61 minutos, respetivamente, no que seria imitado pelo espanhol Martín Calderón, numa transição rápida, aos 86, com um remate ao poste da baliza de Piscitelli.
Nesta fase do jogo, os pacenses já tinham baixado o ritmo e apostavam sobretudo nas transições, concedendo estrategicamente a iniciativa ao Nacional, com dificuldades em entregar ‘bolas limpas' aos atacantes Riascos e Pedro Mendes.
Seria mesmo necessário uma bola parada para a formação insular chegar ao golo: Witi cobrou o canto da esquerda e o também suplente Róchez, de cabeça, bateu Jordi. E o jogo acabou.
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