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Covid-19/Um ano: Jogadores do Paços de Ferreira anseiam pelo regresso à normalidade

Adriano Castanheira e Hélder Ferreira, futebolistas do Paços de Ferreira que marcaram presença no último jogo com público nas bancadas, em março de 2020, destacam o grupo de trabalho no confinamento e confessam saudades da normalidade.

Covid-19/Um ano: Jogadores do Paços de Ferreira anseiam pelo regresso à normalidade

"Tento fazer hoje uma vida tranquila e normal, mas com muitos mais cuidados. O que sinto mais falta é dos abraços e dos afetos, ou não fôssemos um povo de afetos", disse Adriano Castanheira à agência Lusa, secundado por Hélder Ferreira, que apontou o uso das máscaras como uma das marcas da pandemia, responsável pelo "distanciamento social aplicável a colegas ou familiares", para tristeza sua.

As emoções e o ambiente do jogo realizado na Capital do Móvel, em 08 de março de 2020, que o Vitória de Guimarães venceu, por 2-1 (mantendo os pacenses no limite da permanência, que só confirmariam na penúltima jornada, após a retoma da I Liga, em 20 de julho), continuam presentes na memória de ambos, ou não tivesse Adriano Castanheira saído lesionado e Hélder Ferreira anotado o golo pacense.

A surpresa chegou na semana seguinte, a poucas horas do jogo em Vila do Conde. "Preparámo-nos normalmente e creio que só no dia é que soubemos que não ia haver jogo, o que nos apanhou um bocadinho de surpresa. De início não acreditava que era grave”, recordou Hélder Ferreira.

“Ainda pensei que os jogos pudessem continuar e com público, desde que com algum distanciamento, como chegou a praticar-se em alguns países", referiu Adriano Castanheira.

Seguiu-se o confinamento decorrente do primeiro estado de emergência, decretado em 18 de março de 2020, e a suspensão das competições.

Nessa altura, de acordo com os extremos, o apoio do clube, com "a estrutura médica presente e disponível", e o "grande espírito" do plantel atenuaram as incertezas e os receios de contágio, ajudando o grupo a focar-se no "grande objetivo de regressar forte e fechar a permanência", como viria a acontecer.

Aos treinos por videoconferência, numa fase inicial, seguiram-se sessões de trabalho no relvado, simulando o regresso à competição à porta fechada, como preparação para a ausência de público.

Desde 08 de março de 2020, quando 4.105 espetadores assistiram ao último jogo da I Liga portuguesa pré-pandemia, que os dois extremos pacenses sentem a falta dos adeptos nos estádios.

"O silêncio dos estádios é estranho e triste, porque contraria o espírito do futebol, mas as coisas têm vindo a melhorar e acredito que eles estarão de volta às bancadas ainda esta época", refere Adriano Castanheira.

Hélder Ferreira também mantém a "esperança num regresso à normalidade ainda este ano, se todos cumprirem as regras e tiverem cuidado".

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