Rúben Amorim: «O jogo teve apenas um sentido»

“Satisfeitíssimo com o comportamento deles, nem sempre acertam o passo certo, a receção, às vezes, o perigo que algumas equipas, e hoje o Tondela criou, perdemos a bola sem grande pressão, mas estou satisfeito com o comportamento deles.

Procurámos o golo desde o primeiro momento, o Tondela teve muita gente atrás da bola, raramente nos veio pressionar e nós temos de aprender a lidar com isso. Lidámos bem.

Não conseguimos marcar, por vezes também temos de rematar um pouco de longe, tentar isso, ainda não temos essa marca, mas vamos melhorar nesses processos todos. Não demos quase ocasiões, tirando uma na segunda parte, em que fomos nós que perdemos a bola, não demos ocasiões ao Tondela.

O jogo teve apenas um sentido. O golo aparecer no fim também é o facto de nós estarmos sempre com a bola, começar a haver cansaço e o TT [Tiago Tomás], que fez um grande trabalho […] hoje, falhou uma oportunidade, ou duas, e depois fez o seu golo. Mereceu. A equipa merece. E os jogos vão sempre assim até ao fim.

O que tentámos melhorar na segunda parte foi não cair na ansiedade de toda a gente vir buscar a bola onde não devia. […] Temos muito a melhorar, mas fazemos muitas coisas bem. Lembrar que o Tondela tinha cinco vitórias seguidas aqui, portanto, não é fácil jogar aqui. Não estamos a falar de cinco jogos sem perder, estamos a falar de cinco vitórias. O Sporting veio cá, é sempre difícil, acabámos por vencer e é seguir para o próximo jogo.

[Questionado sobre o ter andado sempre de um lado para o outro] É viver o jogo. Eu espero ser de principiante, porque também não pretendo ficar mais do que 15 anos no futebol, mas é normal, com a experiência vem a calma em certos momentos.

Hoje não deixámos correr o jogo.

Podemos prometer o mesmo de sempre: muito trabalho, vamos encarar os jogos com esta intensidade, com esta forma de estar, vamos ter dificuldades, porque à maneira que se aproxima o fim, vai ser mais difícil, vamos prometer também alguns problemas de coração, algumas dores de cabeça, mas, se Deus quiser, que venha também felicidade no fim dos jogos.”