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Covid-19: Benefícios sociais são a única despesa pública a crescer em Cabo Verde em 2021

O Estado cabo-verdiano gastou mais 13,6% com benefícios sociais até fevereiro, a única despesa pública a crescer face a 2020, e com redução nos gastos com a função pública ou na aquisição de bens e serviços, segundo dados oficiais.

Covid-19: Benefícios sociais são a única despesa pública a crescer em Cabo Verde em 2021

De acordo com dados de um relatório do Ministério das Finanças com a execução das contas públicas, compilados hoje pela Lusa, a despesa com os benefícios sociais passou de 1.196 milhões de escudos (10,8 milhões de euros) nos dois primeiros meses de 2020, ainda antes dos efeitos da pandemia de covid-19, para 1.358 milhões de escudos (12,2 milhões de euros) este ano.

Para colmatar os efeitos da crise económica decorrente da pandemia de covid-19, que nomeadamente afetou o turismo no arquipélago, atividade que garante 25% do Produto Interno cabo-verdiano, o Governo lançou desde abril de 2020 várias medidas de apoio às camadas mais desfavorecidas, incluindo o pagamento de um rendimento social às famílias sem acesso ao sistema de segurança social, além de um regime de ‘lay-off’, facilitação do acesso ao subsídio de desemprego ou a atribuição de subsídios para quarentena, entre outros.

Em contrapartida, segundo o mesmo relatório governamental, as despesas com pessoal da função pública em Cabo Verde caíram 3,9% até fevereiro, para 3.216 milhões de escudos (29 milhões de euros), quando em igual período de 2020 tiveram um peso de 3.347 milhões de escudos (30,2 milhões de euros).

O Estado também comprou menos bens e serviços nestes o arranque de 2021, que caíram 2,2%, para 743 milhões de escudos (6,7 milhões de euros), enquanto o custo dos juros correntes recuou no espaço de um ano 26,5%, para 580 milhões de escudos (5,2 milhões de euros).

Globalmente, as despesas do Estado cabo-verdiano na soma de janeiro e fevereiro caíram 2,2% face ao valor gasto no mesmo período de 2020, para 7.272 milhões de escudos (65,6 milhões de euros), enquanto as receitas, devido à crise provocada pela pandemia, afundaram 33,1% no mesmo período, para 5.046 milhões de escudos (45,5 milhões de euros).

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