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Sp. Braga: Carlos Carvalhal quer provar «sabor como nenhum outro título»

O treinador Carlos Carvalhal elogiou hoje a dinâmica ofensiva do Benfica e revelou que ganhar a Taça de Portugal de futebol, no domingo, pelo Sporting de Braga terá "um sabor como nenhum outro título".

Sp. Braga: Carlos Carvalhal quer provar «sabor como nenhum outro título»

Na conferência de imprensa de antevisão da partida, Carlos Carvalhal considerou que "as dificuldades são inerentes a jogar contra uma equipa de elevada capacidade, com grandes jogadores, internacionais por Brasil, Argentina ou Uruguai, e um grande treinador".

Segundo Carlos Carvalhal, "quando o jogo começa, tudo o que está para trás, o que foi a época, a história dos clubes e o trajeto na Taça, não conta para nada, contam só aqueles 90 minutos e aí, a equipa mais equilibrada emocionalmente, mais focada e com mais qualidade, vai vencer".

A ausência de Lucas Veríssimo no eixo defensivo, por lesão, e o facto do também defesa central Vertonghen não ter treinado hoje e poder estar em dúvida não altera a dinâmica do Benfica, considerou o treinador.

"Jogando [na defesa] a quatro ou a três, a dinâmica ofensiva do Benfica é sempre a mesma, não se altera, a não ser pelas características dos jogadores. Estamos identificados com as duas formas de jogar do Benfica, mas a dinâmica ofensiva, porque tem um grande treinador, tem uma impressão digital, mas acho que o Braga também tem essa marca", considerou.

O treinador admitiu ter treinado a marcação de grandes penalidades, porque "quem prepara uma final qualquer prepara os pormenores e os penáltis também", e confessou que vencer este título pelo Sporting de Braga "terá outro sabor".

"Nasci na rua de S. Vicente e vivi paredes meias com o Bairro da Misericórdia, a 400 metros do estádio, onde passei a minha infância. Comecei a jogar na formação do Braga com 11 anos, fui internacional por Portugal [nas camadas jovens] como jogador do Braga, cheguei a sénior e sou treinador e se há título que me dará um gozo especial é ganhar pelo clube da minha terra, nenhum outro título no futuro terá o sabor igual a este, mas a vontade dos jogadores não é menor que a minha", disse.

O conhecimento entre as duas equipas é grande, tendo-se defrontado três vezes esta época, com duas vitórias dos bracarenses e uma das ‘águias’, mas o treinador notou que mesmo que o Braga jogasse "contra uma equipa do Polo Norte, contra 11 esquimós, com o conhecimento que há hoje, podia ir ao pormenor e saber como jogavam".

O técnico dos minhotos admitiu uma quebra no último terço da época, mas frisou que a equipa já "voltou à carga".

"Já há duas ou três semanas que recuperámos os jogadores que estavam mais sobrecarregados, não tenho problemas em relação a esta parte da época ter terminado menos bem, acho perfeitamente normal ter havido alguma descompressão, mas já juntámos as tropas e já voltámos à carga", disse.

Nuno Almeida é o árbitro do jogo, mas o treinador disse que não tem o hábito de saber quem são os juízes das partidas.

"Muitas vezes só sei quem é quando o vemos no túnel, não acho isso relevante, a confiança na arbitragem é total. Na generalidade, a arbitragem portuguesa melhorou imenso, aumentou foi o ruído. Esta época, acho que errou mais o VAR, porque não pode errar, do que as equipas de arbitragem dentro de campo. Há um escrutínio muito grande, quando termina o jogo a análise não é sobre a tática, nem a técnica, mas sobre a arbitragem", notou.

O Sporting de Braga e o Benfica defrontam-se no domingo, a partir das 20:30, numa inédita final da 81.ª edição da Taça de Portugal, marcada para o Estádio Cidade de Coimbra, à porta fechada, devido à pandemia da covid-19, e que será arbitrada por Nuno Almeida, da associação do Algarve.

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