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Fernando Santos: «Sei o que vamos ter de fazer para ganhar»

Declarações de Fernando Santos após o jogo particular Portugal-Israel (4-0), de preparação para a fase final do Euro2020 de futebol, disputado no Estádio José Alvalade, em Lisboa.

Fernando Santos: «Sei o que vamos ter de fazer para ganhar»

“Ganhar é sempre bom. Estivemos bem nos primeiros 20 ou 25 minutos, não direi excelente, mas estivemos muito bem, apenas com o senão de não termos feito golo. Tivemos uma reação rápida, não deixando o adversário construir, e com boa dinâmica ofensiva, em que construímos quatro ou cinco oportunidades de golo. Acho que foi o momento mais alto da equipa no jogo. Depois, tivemos 15 minutos em que abrandámos o ritmo e começámos a afunilar muito o jogo, apareceram os primeiros sinais de passes errados e isso não faz muito sentido com a qualidade dos jogadores de Portugal. Nos últimos 10 minutos voltámos a fazer como no início e concretizámos dois golos. Na segunda parte, usámos dois homens mais perto da área, jogando com o Bernardo [Silva] e o Bruno [Fernandes] por fora, mas com grande capacidade de entrarem por dentro e assim permitindo os laterais subirem. Foi um período em que as coisas não correram tão bem, porque voltámos a falhar muitos passes e a equipa acabou por se abrir muito, o que permitiu que Israel se aproximasse mais da nossa área. Acabámos novamente bem nos últimos 10 minutos.

Sei o que vamos ter de fazer para ganhar. Temos de interpretar bem isso. Portugal não esteve tão bem em alguns aspetos no jogo com Espanha e o resultado nem foi assim tão mau. O caminho é continuar a progredir, os jogadores estão muito motivados e no dia 15 estaremos preparados para jogar com a Hungria.

[Sobre o interesse de clubes em alguns jogadores] Se sentir que algum não está a pensar [na seleção], tenho muito pena. Em 2018 havia alguns jogadores sem clube, agora não. Os jogadores estão mais do que preparados mentalmente e há uma motivação enorme. O importante é que os jogadores querem fazer bem e retificar aquilo em que podemos ser melhores. Qualidade têm em excesso e tem de se transportar isso para o coletivo. A máquina vai afinando e não tenho dúvidas de que vai ser um grande jogo com a Hungria.

[Sobre a estreia de Rui Silva na baliza] Quem ia jogar era o Anthony Lopes, mas ele fez ontem [terça-feira] uma contusão, hoje tinha dores e não estava apto para jogar. Num cenário destes tenho de testar os jogadores e dar confiança, porque pode acontecer no Euro. A infelicidade de um é a felicidade de outro e o Rui [Silva] é um excelente guarda-redes, joga bem com os pés, além de defender bem, que é o mais importante num guarda-redes”.

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