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Covid-19: Moçambique regista «redução considerável» dos indicadores oficiais em agosto

Moçambique assistiu a uma "redução considerável" dos indicadores oficiais da epidemia de covid-19 no país durante o mês de agosto, em que houve também menos testes, segundo dados do Ministério da Saúde consultados hoje pela Lusa.

Covid-19: Moçambique regista «redução considerável» dos indicadores oficiais em agosto

O número de mortes caiu 24%, ou seja, menos um quarto que em julho, descendo de 556 para 420 - sendo que julho foi o mês com o maior número de óbitos em Moçambique desde que foi declarada a pandemia, correspondendo ao pico da terceira vaga.

O número de casos desceu para cerca de metade entre julho e agosto, de 45.624 para 24.288, o mesmo acontecendo com o número de novos internamentos, de 1.953 para 1.002.

O recuo nos indicadores acompanha uma descida de 21% no número de testes à covid-19, ou seja, em agosto foi realizado menos um quinto dos testes de julho, de 140.861 para 111.933.

A avaliação feita pelas autoridades é cautelosa.

"Estes dados mostram uma clara evolução negativa da pandemia em agosto, quando comparado com o mês de julho, mas reiteramos a necessidade de evitar triunfalismos", refere o Ministério da Saúde, em comunicado.

"O nosso apelo é para o reforço das medidas preventivas" e, por outro lado, para que a população se dirija "aos postos de vacinação", acrescenta.

Até final de agosto já tinham sido vacinadas 1,8 milhões de pessoas em Moçambique, sobretudo na capital, Maputo, principal foco de infeções, e na província nortenha de Nampula, a mais populosa do país.

Daquele total, 994.861 já têm a vacinação completa, detalha o Ministério da Saúde.

Moçambique tem um total acumulado de 1.864 mortes por covid-19 (52% dos quais nos últimos dois meses) e de 146.316 casos, dos quais 91% recuperados da doença e 131 internados.

A covid-19 provocou pelo menos 4.507.823 mortes em todo o mundo, entre mais de 216,98 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.

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