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Sporting e Central de Cervejas justificam fim do litígio e normalização das relações

O Sporting e a Sociedade Central de Cervejas SA (Sagres) convocaram a imprensa para comunicar oficialmente, hoje em Alvalade, o fim do litígio entre as duas instituições e a normalização das suas relações.

Em nome de ambas estiveram presentes o presidente do clube, José Eduardo Bettencourt, e o presidente do Conselho de Administração da Central de Cervejas, Alberto da Ponte, os quais procuraram justificar as razões que conduziram ao acordo agora celebrado.

O presidente do Sporting enalteceu ''a abertura'' que presidiu às negociações entre as duas partes e a importância de ''preservar a paz e passar uma mensagem aos patrocinadores no sentido do retorno fantástico que o futebol lhes pode proporcionar''.

''O espírito salutar que presidiu às negociações é um sinal positivo para que a indústria do futebol possa continuar a atrair investidores e a gerar bons retornos'', referiu Bettencourt, para quem o facto das duas partes terem seguido caminhos distintos não impede que ''haja relações cordiais'' entre elas.

Já o presidente da Central de Cervejas, Alberto da Ponte, confessou-se ''muito satisfeito por poder conciliar'' os seus interesses ''como sportinguista'' assumido e ''os interesses da Sociedade Central de Cervejas'', na condição de representante dos seus accionistas.

Alberto da Ponte acrescentou que a Sagres ''procura estar em comunhão com todos os clubes'' e lembrou que a empresa mantém ''acordos de patrocínios com várias entidades ligadas ao desporto e ao futebol'', nomeadamente com a selecção nacional, através da Federação Portuguesa de Futebol, e com a Liga Portuguesa de Futebol Profissional.

Em Junho de 2009, a Central de Cervejas interpôs uma acção judicial contra o Sporting por considerar que este rescindiu unilateral e ilegitimamente o contrato de patrocínio que estava em vigor entre as partes através da marca Sagres, acção essa que abrangia a Sociedade Unicer Bebidas SA (Super Bock), concorrente daquela, com a qual o clube celebrara outro contrato.

A Sagres considerou o contrato que o Sporting assinou com a Super Bock ''abusivo e ilegal'', visto que se tinha vinculado livremente a outro que se mantinha em vigor e que até fora modificado recentemente por vontade expressa do clube.

Este alegou nessa altura que a acção interposta assentava em factos reveladores de má-fé e de falta de ética e que visava atingir o clube e bloquear o patrocínio das camisolas do Sporting em claro benefício dos adversários directos, numa alusão ao Benfica, que é patrocinado pela Sagres.

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