II Liga: Rio Ave volta ao pódio graças a penálti de Aziz ante Trofense reduzido a 10

À procura de voltar aos lugares cimeiros, os visitantes desbloquearam o marcador aos 24 minutos, na conversão de uma grande penalidade por Aziz, ainda antes de Simão Martins ter sido expulso por acumulação de amarelos, aos 27 minutos.

Com este resultado, os vila-condenses superam a fase de dois jogos sem vitórias e a derrota caseira na última jornada frente ao Académico de Viseu e sobem ao segundo lugar da tabela, com 21 pontos, enquanto o Trofense volta a perder depois de derrotar o Sporting da Covilhã e empatar em Chaves, ocupando o 12.º lugar, com 11 pontos.

A formação da foz do Ave procurou mandar no jogo desde o início, controlando a posse de bola no meio-campo ofensivo e a pressionar a saída do Trofense, que demonstrou dificuldade na fase de construção e em chegar ao último terço.

A tarefa dos ‘caseiros’ viria a complicar-se em dose dupla no espaço de cinco minutos: primeiro, o árbitro Hugo Silva descortinou mão de Simão Martins após cabeceamento de Aziz e assinalou grande penalidade, que o ganês não desperdiçou, e, pouco depois, o defesa viu o segundo cartão amarelo numa falta fora de tempo sobre o avançado.

O duelo que até então tinha poucos lances de perigo continuou no mesmo registo, excetuando um remate do capitão vila-condense Vítor Gomes que passou perto do poste.

No regresso dos balneários, Gabrielzinho ficou perto de aumentar numa iniciativa individual, mas foi negado por uma grande defesa de Rogério Santos, enquanto na outra baliza Jhonathan brilhou ao travar um remate de longe de Bruno Almeida.

Rui Duarte foi ao banco buscar soluções ofensivas para os últimos minutos e a crença crescia nos homens da Trofa, impulsionados pelo ‘guardião’ Rogério Santos, que voltou a estar em destaque ao negar o remate de Aziz em posição privilegiada.

Já perto do apito final, Vítor Gomes quase desviava para a própria baliza um cruzamento de Keffel, naquele que foi o último lance de perigo num encontro que podia ter sido mais tranquilo para os candidatos e não o foi por resiliência dos recém-promovidos.