Declarações de Paulo Sérgio após o jogo Moreirense-Portimonense (0-1), da 14.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.
“São três pontos para uma caminhada que é dura. O objetivo da manutenção está em mente. As coisas estão a correr bem. Estamos a associar pontos aos desempenhos e à organização.
Nem sempre é bonito. Hoje foi um jogo muito tático e fechado. O Moreirense também não se quis expor demasiado. As organizações defensivas sobrepuseram-se à organização ofensiva das equipas. Queria dar os parabéns aos jogadores pela crença. O golo surgiu no final da partida e deixou o Moreirense em dificuldades.
Nem sempre dá para grande ‘nota artística’. Já fizemos partidas mais vistosas, mas a solidariedade esteve presente na equipa.
O Moreirense tem um ótimo grupo de jogadores, com qualidade. Estava a estrear um treinador [Lito Vidigal], que me deixou na dúvida se iria utilizar um sistema de cinco defesas ou o sistema em que o Moreirense jogava até agora. As coisas estão a correr bem, mas precisamos de ‘pezinhos’ no chão e de humildade. Vamos ter de lutar até ao fim.
Uso a estatística para a confirmação de algumas das prestações, mas não me agarro muito a isso ou a recordes que vêm nas estatísticas [a propósito de tentar superar a melhor classificação da história do clube, o quinto lugar em 1984/85]. Ninguém fica indiferente, mas não adianta pensar nisso. O próximo jogo é contra uma equipa competitiva e agressiva [o Arouca]. Queremos desfrutar deste triunfo na viagem para ‘baixo’ e estarmos prontos para a próxima jornada.
A prestação dele [Nakajima] foi influenciada por um incómodo que ele sentiu no início da partida. Dei-lhe cinco a 10 minutos para ver se havia ou não incómodo. O Lucas Fernandes e o Luquinha são jogadores criativos. Para não correr riscos de o perder por mais tempo, substituí-o”.