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CAN-2021: Egito, de Carlos Queiroz, na final ao afastar Camarões nos penáltis

Carlos Queiroz levou hoje a melhor sobre António Conceição na meia-final da Taça das Nações Africanas de futebol (CAN2021), apurando o Egito para a final, ao vencer os Camarões por 3-1 no desempate por penáltis.

CAN-2021: Egito, de Carlos Queiroz, na final ao afastar Camarões nos penáltis

Expulso no último minuto do tempo regulamentar, Queiroz já não assistiu no banco do estádio Olembe de Yaoundé aos 30 minutos do prolongamento, que terminou com o mesmo 0-0 registado no final do tempo regulamentar, nem sequer à 'lotaria' das grandes penalidades, em que brilhou Gabaski, guarda-redes dos 'faraós', que deteve dois remates dos camaroneses.

Vincent Aboubakar, avançado que já foi do FC Porto, abriu o desempate a favor dos Camarões, após o que tudo correu mal para os lados dos 'leões indomáveis'.

Mohamed Abou Gabal, conhecido no mundo do futebol por Gabaski, guarda-redes do Zamalek e da seleção egípcia, conseguiu adivinhar o lado dos dois remates seguintes, cobrados pelos 'desafortunados' Moukoudi e Lea-Siliki, deixando o jogo muito bem encaminhado para os homens do norte de África.

Para encerrar as contas, Nije pura e simplesmente falhou o alvo, deixando o marcador do desempate em 3-1, sem sequer ser necessário Mohamed Salah, a grande estrela do Egito, fazer o seu remate.

A equipa egípcia regressa ao relvado no domingo, para disputar uma final que é uma estreia no historial de Carlos Queiroz, uma final continental de seleções. Aos 68 anos, depois de já ter orientado clubes como o Sporting e Real Madrid e seleções como a África do Sul, Irão, Colômbia e Portugal, está de novo no topo.

No domingo, será o primeiro de três 'choques' decisivos com o Senegal - este vale o título africano, os de março apuram uma das seleções para o Mundial do Qatar2022, no final do ano.

Apesar e derrotado, António Conceição vai sair de cabeça bem erguida do torneio, no que foi a primeira experiência a nível de seleções. Ainda tem pela frente o jogo pelo terceiro lugar, contra o Burkina Faso.

Com um excelente naipe de jogadores, os Camarões (segunda seleção de melhor historial em Africa, logo atrás do Egito) tiveram mais ascendente no jogo, mais controlo de bola e capacidade de entrar pelas linhas laterais, mas sem desequilibrar um jogo em que, à medida que os minutos iam correndo, já se antecipava o prolongamento.

Um cabeceamento do defesa camaronês Ngadeu, aos 18 minutos, ainda animou a primeira parte, tal como uma ocasião de Aboubakar, que Gabaski conseguiu anular, aos 24 minutos. Numa fase em que os 'leões indomáveis' estavam melhor no jogo, regista-se ainda uma ocasião de Toko Ekambi, aos 34.

Na segunda parte, foi a vez do guarda-redes do Ajax, Onana, brilhar e evitar o golo 'quase certo' de Salah, aos 56 minutos.

Os Camarões voltaram a dominar a partida, de forma algo 'consentida', registando bons momentos com Toko Ekambi, Gouet e Lea Siliki.

Com o decorrer do tempo, era muito claro o nervosismo dos Camarões, a contrastar com o 'sangue frio' dos adversários, bem espelhado nos decisivos remates finais.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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