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CAN-2021: A primeira vez do Senegal, para 'desespero' de Carlos Queiroz

O Senegal sagrou-se finalmente campeão africano de seleções, numa final disputada em Yaoundé em que derrotou nas grandes penalidades o Egito, de Carlos Queiroz, após 0-0 no tempo regulamentar e também no prolongamento.

CAN-2021: A primeira vez do Senegal, para 'desespero' de Carlos Queiroz

O insucesso do treinador do Egito, que teve de ver o jogo na bancada, por estar suspenso, contrasta com a alegria do técnico do Senegal, Aliou Cissé, finalmente a erguer o troféu da Taça das Nações Africanas (CAN) de futebol, após ter sido derrotado uma vez com o jogador e outra como treinador.

Sadio Mané, jogador do Liverpool e grande estrela da seleção senegalesa, esteve em destaque na partida, ao falhar uma grande penalidade, logo aos cinco minutos, mas depois teve a honra de bater, primorosamente, o penálti final que garantiu ao Senegal o triunfo na CAN2021, disputada nos Camarões.

O seu companheiro no ataque do Liverpool Mohamed Salah acabou por ser relegado para um plano secundário, numa partida equilibrada e com poucas ocasiões, em que mais uma vez a figura foi o guarda-redes do Egito Gabaski.

Expulso mesmo no fim da meia-final contra os Camarões, Carlos Queiroz teve de assistir da bancada ao insucesso dos 'faraós', mas já sabe que o castigo não irá para lá disso e que já regressa ao banco para o 'choque' dos 'play-off' para o Mundial, novamente diante do Senegal, em março.

Aos 68 anos, ficou muito perto de um inédito triunfo para um treinador português - nunca um luso ganhou em África, a nível de seleções.

A final de hoje esteve em tudo 'em linha' com as previsões de um jogo muito contido e com pouco risco de parte a parte, a exemplo de grande parte das finais da CAN até hoje. Mais de um quarto terminou empatada no final de 120 minutos de jogo e precisou de desempate por penáltis.

Chegou a pensar-se que poderia ser diferente, logo com a grande penalidade assinalada aos cinco minutos: Saliou Ciss entrou pela esquerda da defesa e acabou derrubado pela rasteira de Mohamed Abdelmonem.

Sadio Mané foi encarregado do remate e fê-lo com força, mas Gabaski 'adivinhou' o lado certo e atirou-se para defender.

Era o início de mais um jogo 'em grande' de Gabaski, guardião habitual do Zamalek, grande responsável pela passagem à final dos 'faraós', pelo que fez na 'meia' disputada contra os Camarões.

Esteve impecável a anular incursões de Ismaila Sarr (19 e 23) e Bamba Diang (92, 100 e 105).

Só não chegou para conseguir parar todos os remates adversários no desempate final - defendeu um, mas foi insuficiente, face ao falhanço dos seus companheiros de seleção.

Aliou Cissé, treinador do Senegal, 'reviveu' a final perdida como jogador em 2002, também ela decidida a penáltis e em que falhou o último remate.

Em 2019, comandou os 'leões da Teranga' na final perdida com a Argélia. Agora, foi de vez e consegue finalmente o título tão desejado.

Em 57 anos de CAN, e mesmo sendo consensual que é uma das seleções que melhor futebol pratica em África, o Senegal nunca tinha conquistado a Taça.

Sadio Mané, o guarda-redes Édouard Mendy e o capitão Kalidou Koulibaly são os destaques desta geração de sucesso, que agora aponta para um regresso ao Mundial. Pela frente, em março, estão mais dois jogos contra o adversário de hoje.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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