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Crónica: FC Porto vence e quebra ‘maldição’ da Mata Real

O líder FC Porto venceu hoje por 4-2 no reduto do Paços de Ferreira, onde perdera pela última vez na I Liga de futebol, 53 jogos depois, repondo a vantagem para os perseguidores, após a 25.ª jornada.

Crónica: FC Porto vence e quebra ‘maldição’ da Mata Real

O FC Porto foi superior em praticamente toda a linha, tirando partido de uma pressão subida e constante que tirou bola ao Paços, da consistência defensiva de Uribe, da magia de Vítor Ferreira, mestre a ‘domesticar’ a bola, e da dupla ‘matadora’ Taremi-Evanilson, justificando um triunfo que se começou a desenhar aos 17 minutos, por Pepê.

O Paços ainda empatou por Juan Delgado, aos 31 minutos, mas Evanilson recolocou os portistas na frente do marcador, aos 38, ‘bisando’ aos 52, antes de Taremi fazer o quarto, aos 59, e Gaitán reduzir para o Paços, 66, ‘vingando’ a derrota de 2020, por 3-2, a última dos ‘dragões' no campeonato.

Na tabela, o FC Porto mantém-se destacado na liderança, agora com 67 pontos, seis à frente do Sporting, que é segundo, e 10 relativamente ao Benfica, que completa o pódio, enquanto o Paços, que vinha de duas vitórias consecutivas, mantém à condição o 10.º lugar, com os mesmos 27.

No FC Porto, Sérgio Conceição voltou a fazer rotação nas suas escolhas, devolvendo à titularidade Diogo Costa, João Mário e Otávio, a quem juntou ainda na equipa inicial os brasileiros Wendell e Pepê, enquanto César Peixoto, no Paços, trocou apenas Hélder Ferreira, castigado, por Juan Delgado.

Como se esperava, e o próprio César Peixoto tinha antecipado, o FC Porto entrou muito forte, com uma zona de pressão alta, por vezes asfixiante, envolvendo muita gente na recuperação da bola, conseguindo, por via disso, limitar o Paços a fechar os espaços e a defender os caminhos para a sua baliza.

Esta agressividade quase rendeu golo aos seis minutos, mas Marco Baixinho, no limite, conseguiu anular o lance. Jogava-se por esta altura quase em meio-campo, sendo a exceção uma saída de bola rápida após canto contra, mas a longa corrida de Lucas Silva foi interrompida na entrada da área portista por Wendell.

A resposta dos líderes do campeonato chegou a seguir e na forma de golo: André Ferreira ainda evitou a primeira tentativa, antecipando-se a Pepê, mas uma má reposição de Lucas Silva, em ação defensiva, deixou a bola em Vítor Ferreira.

A partir daí, fez-se magia: o médio portista fez chegar a bola a Taremi, muito ativo no ataque, seguindo depois para Wendell centrar milimetricamente para a entrada fulgurante de Pepê, de cabeça, ao segundo poste.

O Paços, até aí sem bola ou possibilidades de saltar a zona de pressão contrária, como tanto queria o seu técnico, revelou tremenda eficácia na resposta, capitalizando um momento de distração defensiva para empatar o jogo: Antunes, na esquerda, aproveitou a defesa subida do FC Porto e cruzou tenso para Delgado surgir ao poste mais distante e, na passada, bater Diogo Costa.

O Paços empertigou-se nos instantes seguintes ao empate, mas, mais uma vez, uma recuperação alta devolveu a vantagem ao FC Porto, com Taremi a assistir Evanilson, para uma emenda fácil, após passe de Otávio.

Na primeira parte, Wendell ainda teve cabeça para tentar ‘bisar’, mas a bola saiu por cima da baliza de André Ferreira, guarda-redes que voltaria a ser batido no arranque do segundo tempo, aos 53 minutos.

Vítor Ferreira recebeu a bola no ar e avançou um par de metros sem a deixar cair, até servir na esquerda Taremi, pela segunda vez no jogo a assistir Evanilson.

A dupla portista voltou a fazer estragos seis minutos depois, com Evanilson, desta feita, a servir Taremi, em lance contestado pelos locais, por alegada mão do brasileiro no início da jogada.

Com uma vantagem alargada, o FC Porto tirou o pé e o Paços, com mais espaço para ‘respirar’, passou a ter mais bola e foi ensaiando algumas saídas para o ataque.

Numa delas, aos 64 minutos, ficou muito perto de marcar, algo que só Gaitán, outro artista da bola, conseguiria fazer, dois minutos volvidos, concluindo de cabeça, na zona do ponta de lança, uma jogada por si iniciada.

A resposta portista surgiu nos pés de Otávio, aos 71 minutos, mas André Ferreira negou o quinto, num final de jogo mais equilibrado e com os pacenses a acercarem-se mais da baliza portista.

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