Crónica: Belenenses SAD vence e deixa luta pela manutenção ao rubro

O senegalês Baraye apontou o único tento do jogo, aos 29 minutos, e fez uma grande exibição durante toda a partida, deixando os ‘azuis’ com 23 pontos, ainda no 18.º e último lugar da tabela, mas mais próximo da salvação, agora a três pontos de distância.

Já o Vizela, continua sem poder respirar fundo, no 14.º posto, com 29 pontos, os mesmos do Famalicão, enquanto o Arouca é a primeira equipa acima da ‘linha de água’, com 27, o Moreirense ocupa lugar de ‘play-off’, com 26, e o Tondela é 17.º e penúltimo, com 25.

A turma vizelense dispôs de várias ocasiões na etapa inaugural para partir em vantagem, mas Zohi, devido a um corte contrário, Anderson, com uma grande defesa de Luiz Felipe, e Osama Rashid, a centímetros da trave, não tiveram sucesso.

Com um forte apoio nas bancadas do Estádio Nacional, apesar da longa deslocação, o Vizela tomava conta das incidências, perante um Belenenses SAD com dificuldade em assumir o jogo, e um remate em arco de Cassiano voltou a levar perigo à baliza ‘azul’.

No entanto, aos 29 minutos, a formação lisboeta inaugurou o marcador, na primeira vez que chegou com clarividência a zonas de finalização, graças a um fenomenal passe de Afonso Sousa a descobrir Baraye, que ganhou em velocidade e bateu Pedro Silva.

O Vizela acusou o golo sofrido e, até ao intervalo, não conseguiu voltar mais a pegar na batuta do encontro, que se ‘arrastou’ pelos restantes 15 minutos, obrigando o técnico Álvaro Pacheco a uma dupla alteração para a segunda parte, com as entradas de Alex Méndez e Schettine para os lugares de Claudemir e Zohi, numa postura mais ofensiva.

Em vantagem, o Belenenses SAD procurou aguentar uma reação vizelense, que acabou por não ser concludente, o que permitiu aos ‘azuis’ avançarem e a terem em Baraye um protagonista na frente, com novo remate perigoso, aos 51 minutos, e com uma bela jogada, aos 78, que levou Rafael Camacho a colocar a bola na baliza, mas em posição irregular.

Do outro lado, Schettine entrou com vontade de marcar e teve três boas ocasiões para o fazer, mas Luiz Felipe parou a primeira com uma extraordinária defesa, aos 53 minutos, e, aos 74, um novo cabeceamento saiu ligeiramente ao lado. Já na etapa final do jogo, aos 85, o avançado brasileiro acertou com estrondo na trave, na cobrança de um livre direto.