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Crónica: Vitória oscilante empata no Bessa e vê quinto lugar mais inatingível

Boavista e Vitória de Guimarães empataram hoje 1-1, na partida de abertura da 33.ª e penúltima jornada da I Liga, traduzindo um ‘clássico’ de partes antagónicas, que atrasou os minhotos na corrida ao quinto lugar.

Crónica: Vitória oscilante empata no Bessa e vê quinto lugar mais inatingível

Perante 12.714 espetadores, na melhor assistência da época no Estádio do Bessa, no Porto, o colombiano Óscar Estupiñán adiantou os vimaranenses, aos 25 minutos, mas o camaronês Paul-Georges Ntep saltou do banco para restabelecer a igualdade, aos 70.

O Vitória de Guimarães empatou pela terceira vez seguida e ‘selou’ o sexto lugar, que ainda pode dar acesso às competições europeias, caso o FC Porto conquiste a Taça de Portugal, com 45 pontos, agarrando-se agora à esperança de uma derrota do Gil Vicente na receção ao Tondela, no domingo, para discutir a quinta posição na derradeira ronda.

Já o Boavista, que já tinha a manutenção consumada e jogou em superioridade numérica desde os 76 minutos, por expulsão do ganês Abdul Mumin, ascendeu provisoriamente ao nono posto, com 37 pontos, somando a 16.ª igualdade na I Liga, 10 das quais em casa.

Suspenso por um mês, Petit foi rendido no banco pelos técnicos-adjuntos Mário Nunes e Nuno Pereira e recuperou a habitual estrutura de ’3-4-3’, sem os castigados Ilija Vukotic, Sebastián Pérez e Petar Musa, mas com Yanis Hamache e Luís Santos no trio atacante.

À postura retraída do Boavista, a equipa de Pepa ripostou com crescente proatividade e criou perigo aos 19 minutos, com Rafa Soares a importunar de longe Rafael Bracali, que viu Nicolas Janvier - alternativa ao suspenso André Almeida - chutar ao lado na recarga.

O Vitória de Guimarães controlava a partida sem impor um ritmo vigoroso e recorreu às bolas paradas para derrubar a estratégia portuense aos 25 minutos, através de um canto na direita de Tiago Silva para o golpe de cabeça de Óscar Estupiñán ao primeiro poste.

Os ‘axadrezados’ pouco tinham carburado em ataque posicional e jamais assustaram a baliza de Bruno Varela a caminho do intervalo, apesar de Kenji Gorré ainda ter descaído para o corredor destro aos 40 minutos, dada a alteração de Luís Santos por Yusupha.

A efervescência nas bancadas baixou de tom ao intervalo, durante o qual o Boavista fez desfilar no relvado 87 atletas de outras modalidades, que lograram títulos individuais e/ou coletivos, de âmbito nacional e internacional, entre o final de 2019 e o princípio de 2022.

Um cabeceamento de Hamache para defesa de Bruno Varela, aos 47 minutos, indiciou maior equilíbrio no regresso dos balneários, pautado no extremo oposto com um remate em arco de Rochinha, servido por Janvier, a rasar o poste da baliza de Bracali, aos 48.

A fixação na esquerda de Gorré, que atirou alto aos 57 minutos, ajudou a empolgar os anfitriões e a inverter a tendência do desafio, sujeitando o Vitória de Guimarães a novo ‘disparo’ por cima de Hamache, aos 64, e a um pontapé ao poste de Yusupha, aos 66.

Se Pepa decidiu trocar Estupiñán por Bruno Duarte e lançar o estreante Dani Silva, o Boavista refrescou a faixa direita com Nathan e Paul-Georges Ntep, cujo primeiro toque na bola, assistido por Gaius Makouta, acabou por conferir justiça ao marcador, aos 70 minutos.

Os minhotos tinham perdido fluidez no último terço e foram encostados às cordas com a expulsão de Abdul Mumin, passando a assentar na inspiração de Bruno Varela, que foi negando a reviravolta a Gorré e Makouta, aos 80 e 82 minutos, respetivamente, para, no último lance, aos 90+5, se agigantar com uma defesa ‘estratosférica’ perante Yusupha.

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