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I Liga (balanço): Paços de Ferreira abanou, mas não caiu, em ano europeu

O Paços de Ferreira concretizou atempadamente a permanência na I Liga de futebol, contrariando as dificuldades habituais em épocas europeias, num final feliz com César Peixoto, substituto de Jorge Simão à 15.ª jornada, no 11.º lugar do campeonato.

I Liga (balanço): Paços de Ferreira abanou, mas não caiu, em ano europeu

A versão europeia do Paços costuma passar dificuldades - em duas das três participações anteriores correu até riscos de despromoção -, mas este ano até começou a ‘todo o gás’.

A época 2021/22 arrancou de forma prometedora, incluindo uma histórica vitória na estreante Liga Conferência Europa diante dos ingleses do Tottenham, por 1-0, com golo da revelação Lucas Silva, após época de escassa utilização, mas foi esvaziando, até a direção decidir mudar de rumo.

Jorge Simão, que já fez sétimo no Paços, resistiu até meio de dezembro (14.ª jornada), mas 10 jogos consecutivos sem vencer na I Liga custaram-lhe o lugar e a substituição por César Peixoto, escolhido pela direção “por convicção”, explicou na altura o presidente Paulo Meneses.

Vitórias seguidas frente a Tondela e Santa Clara devolveram ânimo à equipa, que deixava de vez o perigoso 14.º lugar, e deram força a César Peixoto e ao seu jogo, mais de posse e circulação, com os números a mostrarem melhores aptidões defensivas.

Para este registo, muito contribuiu o internacional e campeão nacional Antunes, defesa esquerdo de regresso ao clube oriundo do Sporting, e a revelação André Ferreira, guarda-redes contratado ao Santa Clara e promovido a titular após lesão grave de Jordi na pré-temporada.

Marco Baixinho e Maracás ao meio e o reforço Juan Delgado, adaptado à direita da defesa, completaram o setor recuado com mais minutos de utilização.

No meio-campo, Luiz Carlos e Stephen Eustáquio, este último até se mudar em janeiro para o novo campeão FC Porto, voltaram a ser o pilar de um setor que contou com um trio à sua frente.

Uilton, Hélder Ferreira e Lucas Silva alternaram nos corredores e Nuno Santos, cedido pelo Benfica e um dos melhores da equipa, funcionava solto no meio-campo, quase sempre em apoio direto ao avançado brasileiro Denilson Júnior, de volta à Capital do Móvel para ser o goleador máximo do Paços na I Liga, com seis golos.

Contas feitas, dos 11 jogadores mais utilizados no campeonato, seis transitaram da época passada, de um total de 30 elementos utilizados, numa época marcada por várias lesões graves e prolongadas, incluindo o internacional argentino Nico Gaitán, reforço de inverno e elemento mais mediático de uma equipa que vai para a 24.ª época na I Liga.

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