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Crónica: Sporting de Braga mantém ataque demolidor mas sofre com Rio Ave

O Sporting de Braga venceu hoje o Rio Ave, por 3-2, num jogo da sexta jornada da I Liga em que tiveram de sofrer no final, com uma vantagem de três golos, perante a reação dos vila-condenses.

Crónica: Sporting de Braga mantém ataque demolidor mas sofre com Rio Ave

Depois de Al Musrati, aos 11 minutos, Iuri Medeiros, aos 25, e Ricardo Horta, aos 69, terem colocado a equipa bracarense numa posição confortável, o Rio Ave teve uma excelente resposta nos derradeiros momentos do desafio, reduzindo com os tentos de Boateng, aos 81, e Aziz, aos 87, que chegaram a dar incerteza ao resultado final.

Ainda assim, com este triunfo, o Sporting de Braga segue no segundo posto do campeonato, com 16 pontos, menos dois do que o líder Benfica, mas segurando o estatuto de melhor ataque do campeonato, agora com 21 golos marcados.

Já o Rio Ave caiu para o 14.º posto, com cinco pontos somados nos primeiros seis jogos da prova.

Os vila-condenses até se apresentaram para este desafio com o mesmo 'onze' que na jornada anterior, empatou (1-1) em Chaves, enquanto do lado dos 'arsenalistas', o técnico Artur Jorge alterou três peças em relação à vitória frente aos suecos do Malmo (2-0), para a Liga Europa, retirando da equipa inicial Paulo Oliveira, Diego Lainez e Abel Ruiz para fazer entrar Tormena, Iuri Medeiros e Simon Banza.

As mexidas nos bracarenses não beliscaram o rendimento da equipa e acabaram até por ter um efeito positivo, sobretudo na aposta em Iuri Medeiros, que esteve em destaque na fase inicial da partida.

Logo aos 10 minutos, o médio assistiu Ricardo Horta, que tentou desvio à boca da baliza, mas viu o guarda-redes dos locais, Jhonatan, responder com uma das defesas noite, negando um golo que parecia certo.

Desse lance surgiu um canto, em que, desta fez, os minhotos tiveram eficácia total, quando na sequência do lance, Ricardo Horta cruzou e Al Musrati, com parca oposição, marcou à sua antiga equipa, aos 11 minutos.

O Rio Ave sentia, nesta fase inicial, dificuldades para responder ao maior caudal do jogo do adversário, e apesar de tentar alguns contragolpes, raramente se mostrava perigoso na definição final.

Do outro lado acontecia inverso, com Medeiros a ser um quebra-cabeças para os locais, e depois de aos 17 minutos ter ameaçado com um remate de longe, que saiu um pouco ao lado, assumiu preponderância, pouco depois, com uma jogada criada e finalizada por si.

O médio açoriano aguentou, numa arrancada, a defesa vila-condense, atirou para defesa incompleta de Jhonatan, e perante a incapacidade dos adversários em 'limparem' o lance, insistiu numa recarga, para fazer o 2-0 aos 25 minutos.

Só com uma desvantagem mais pronunciada o Rio Ave reagiu com mais contundência, com Joca, num forte remate, embora sem a melhor direção, a corporizar uma resposta, que se intensificou até ao tempo de descanso com mais um par de ameaças.

No reatamento, técnico do Rio Ave, Luís Freire, desfez o esquema de três centrais que tinha apresentado de início, lançando no jogo Paulo Vítor e João Ferreira para os lugares de Pantalon e Costinha, numa mexida que deu mais tração ofensiva à equipa.

Os vila-condenses passaram então a ser bem mais acutilantes, sobretudo pelas alas, onde foram desenhando várias iniciativas, com Aziz em destaque, perante um Sporting de Braga que, nesta fase, se mostrava mais retraído a proteger a sua vantagem, mas sempre que acelerava no contra-ataque criava problemas.

Assim foi aos 69 minutos, com Ricardo Horta a ganhar uma dividida com Amine e a combinar com Álvaro Djaló, para surgir isolado frente ao guarda-redes do Rio Ave e desviar fácil para o 3-0.

O terceiro tento minhoto quebrou os ímpetos de recuperação do conjunto da foz do Ave, que, pouco depois, tremeram e quase deixaram que o Braga dilatasse a vantagem, valendo Jhonatan, que, em menos de cinco minutos, teve uma par de intervenções decisivas a remates de Ricardo Horta e Simon Banza.

Ainda assim, o Rio Ave não desanimou e voltou a carregar no acelerador para protagonizar uns minutos finais frenéticos, reduzindo, aos 81, para 3-1 pelo recém entrado Boateng, num desvio a um cruzamento de Aziz.

O tento deu embalo ao conjunto da foz do Ave, que ,seis minutos depois, viram os papéis inverterem-se, sendo Boateng a servir uma arrancada de Aziz, com o ganês a relançar o jogo, apontando o 3-2, e dando contornos imprevisíveis ao desfecho, perante algum desnorte dos minhotos, que, ainda assim, mostraram maturidade a guardar a vantagem.

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