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Rúben Amorim: «Demonstrámos incapacidade de marcar golos, de resolver o jogo»

Declarações de Rúben Amorim, treinador Sporting, após a derrota frente ao Varzim (0-1), em jogo da terceira eliminatória Taça de Portugal, disputado hoje em Barcelos.

Rúben Amorim: «Demonstrámos incapacidade de marcar golos, de resolver o jogo»

“Foi um jogo que controlámos basicamente todo, como seria normal, chegámos muitas vezes ao último terço, e mostrámos incapacidade de marcar golos e de decidir bem. Depois, nas poucas bolas que vão à nossa baliza uma delas entra e torna tudo mais complicado. A verdade é que por vezes na Taça facilita-se, e senti que os meus jogadores não facilitaram em nada, deram tudo o que tinham. Demonstrámos incapacidade de marcar golos, de resolver o jogo. É a sensação com que fiquei. Temos de ser melhores. Não tem a ver com o esforço, eles deram tudo. Agora, demonstrámos bastante incapacidade para resolver o jogo.

Não vai haver ataque ao mercado, em janeiro. Temos miúdos na formação. Tem de se pensar bem outra vez, tem de voltar a haver outro ciclo, de miúdos com talento, tem de se pensar bem nisso. Não numa fase em que esta correr mal, já perdemos uma competição, será guardado para, quanto a mim, um novo ciclo.

Porque as escolhas são erradas, porque estamos um bocado limitados nas ideias e aí é o treinador. E depois há fases em que tudo acontece, parece-me que esta é claramente uma fase dessas. O Varzim não pode jogar o jogo quase todo no seu meio-campo e conseguir ganhar. Torna-se difícil de explicar, a não ser a incapacidade de resolver o jogo e fechar a nossa baliza numa bola parada, num contra-ataque. Não é possível ganhar competições assim. Não é conversa normal do treinador, é culpa minha. Está a faltar ‘timing’, decisão, e não conseguimos marcar.

Se conseguíssemos identificar [a razão] já teríamos identificado. A verdade é que é recorrente esta época, a nossa incapacidade de decidir jogos que estão controlados. Não estamos a conseguir resolver essa situação, e aí a culpa é minha, porque já anda a acontecer. São pequenas coisas, olhamos para as bolas em si e às vezes está alguém isolado e não estamos a escolher bem, depende do momento, a decisão não sai tão bem. Jogadores muito ansiosos, algo inexperientes e sente-se isso neste momento.

Ganhar jogos. Sabemos que o importante e todos termos a noção do que é isto num grupo como o Sporting. Sabemos que o passado recente foi parecido e sabemos o impacto que tem nas pessoas e nos responsáveis, neste caso eu. A única coisa a fazer é ganhar jogos, manter a cabeça fria dentro desta fase e enfrentar as coisas. No fim, obviamente, a culpa não vai morrer solteira. Isso vai ser resolvido, mas não agora. Agora temos todos de olhar em frente, tentar segurar os jogadores, esse é o meu papel, estou ciente disso e tenho força para isso. No fim, de certeza que a culpa não vai morrer solteira".

Confira aqui tudo sobre a competição.

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