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Crónica: Irão solta ‘grito da revolta’ nos descontos e bate País de Gales

O Irão ‘arrancou’ hoje uma vitória, por 2-0 sobre o País de Gales, em partida da segunda jornada do Grupo B do Mundial do Qatar, decidida com dois golos já na parte final dos descontos.

Crónica: Irão solta ‘grito da revolta’ nos descontos e bate País de Gales

Numa partida em que formação comandada pelo português Carlos Queiroz foi superior, sobretudo no segundo tempo, os tentos de Roozbeh Cheshmi, aos 90+8 minutos, e Ramin Rezaeian, aos 90+11, selaram um triunfo justo, conseguido quando os galeses estavam em inferioridade, pela expulsão do guarda-redes Wayne Hennessey, com vermelho direto, aos 86 minutos

Com este primeiro triunfo nesta edição da prova, e o terceiro em todas as participações iranianas em Mundiais, a equipa do médio oriente ascendeu ao segundo lugar do grupo, com três pontos, os mesmos que Inglaterra, que defronta hoje os Estados Unidos.

Já o País de Gales segue no último posto, com apenas um ponto, tal como os norte-americanos.

Neste desafio, o Irão, que na primeira jornada tinha sido goleado (6-2) pela Inglaterra, sabia que tinha de, pelo menos, pontuar, para manter vivas as esperanças de apuramento, e, para tal, entrou no desafio mais pressionante.

No entanto, a primeira oportunidade de perigo até foi construída pelo País de Gales, com Moore a desviar um cruzamento de Roberts, mas Hossein Hosseini a responder com boa defesa.

Ainda assim, os iranianos, com Taremi, jogador do FC Porto, a titular, não se intimidaram, e já depois de Gholizadeh ter tido um golo anulado, por fora de jogo, o avançado Azmoun teve, ainda antes do intervalo, duas boas chances para inaugurar o marcador.

Os galeses faziam, nesta fase, da sua consistência defensiva o maior triunfo, e, apesar de algumas tentativas de contra-ataque, lideradas pela ‘estrela’ Gareth Bale, nunca tiveram rotação para beliscar o ‘nulo’.

O tempo de descanso fez bem melhor aos comandados de Queiroz, que regressaram ao jogo com ambição renovada e, pouco depois do reatamento, corporizam-no, mandando, por duas vezes sucessivas, a bola ao poste, em remates de Azmoun e Gholizadeh.

As iniciativas serviram de alerta ao conjunto do Reino Unido, que foi recuando no terreno, e com parca capacidade para contra-atacar, sujeitou-se à pressão do Irão, que, por Ezatolahi e Gholizadeh, voltou a ronda o golo.

A melhor situação dos galeses nesta etapa complementar, foi um remate de longe de Davies, aos 84, dois minutos antes de um dos lances capitais do jogo, que redundou na expulsão do guarda-redes Hennessey.

O guardião protagonizou uma saída extemporânea da sua baliza na tentativa de travar Taremi, que seguia isolado, acabando por o derrubar de forma violenta, já fora da área. A falta foi primeiro sancionada com um cartão amarelo, mas, com recursos às imagens do VAR, foi retificada para vermelho.

O incidente acabou por reforçar a confiança do Irão, que, em superioridade numérica, intensificou as incursões à baliza contrária, vendo o esforço premiado já em período de compensação.

Aos 90+8 minutos, Cheshmi, que alinha no campeonato do seu país, ao serviço de Esteghlal, aproveitou um mau alívio da defesa galesa, para recuperar a bola e protagonizar um belo remate de longe, que inaugurou o marcador.

O País de Gales ainda tentou minimizar os ‘estragos’ subindo linhas para chegar ao empate, mas, com a equipa descompensada, expôs-se para que numa jogada conduzida por Taremi, Rezaeian desse a ‘estocada final’, com um chapéu o guarda-redes contrário, que fixou o 2-o final.

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