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Crónica: Dumfries assiste e marca no apuramento neerlandês para os 'quartos'

Denzel Dumfries foi hoje o protagonista do apuramento dos Países Baixos para os ‘quartos’ do Mundial do Qatar, ao fazer duas assistências e marcar um golo na vitória sobre os Estados Unidos (3-1), a abrir os ‘oitavos’.

Crónica: Dumfries assiste e marca no apuramento neerlandês para os 'quartos'

Utilizado como médio ala direito, o jogador do Inter de Milão serviu Memphis Depay, aos 10 minutos, e Daley Blind, aos 45+1, para os dois primeiros golos ‘laranja’ e, depois de os norte-americanos reduzirem por Haji Wright, aos 76, devolveu o ‘conforto’ aos neerlandeses, com um remate certeiro ao segundo poste após cruzamento de Blind, aos 81.

O conjunto europeu está no ‘top 8’ de um mundial pela sétima vez, enquanto os Estados Unidos ficaram aquém das meias-finais de 1930, ano do primeiro mundial de futebol, no Uruguai, e dos quartos de final de 2002, na Coreia do Sul e no Japão, tendo repetido as prestações de 1934, 1994, 2010 e 2014.

Segundos classificados do Grupo B, os norte-americanos tentaram ganhar ascendente nos primeiros instantes e viram Noppert, com a perna direita, negar o golo a Pulisic, ao minuto três, mas, na hora da resposta, a seleção ‘laranja’ teve ‘mecânica’ para se adiantar no ‘marcador’.

Gakpo progrediu pelo corredor central e entregou a bola a Dumfries para um passe rasteiro atrasado que permitiu a Memphis Depay atirar ‘na passada’, rasteiro, para o fundo das redes.

A seleção orientada por Louis van Gaal ganhou confiança com o golo, circulou mais a bola a partir daí e manteve o adversário longe da sua baliza até ao minuto 42, altura em que Weah materializou o ressurgimento norte-americano em jogo com ‘disparo’ para intervenção apertada de Noppert.

Quando voltou a avançar no terreno, a vencedora do Grupo A dilatou a vantagem, num lance semelhante ao do primeiro golo: Dumfries ‘fugiu’ à marcação de Jesús Ferreira e fez mais um passe atrasado bem medido, dessa feita para a conclusão certeira de Daley Blind, de pé direito.

Em situação ainda mais desfavorável, a equipa orientada pelo selecionador Gregg Berhalter arriscou mais após o regresso dos balneários e provocou ‘calafrios’ na área neerlandesa num lance em que Ream falhou o desvio final e Gakpo intercetou a bola em cima da linha de baliza, aos 49 minutos, e num remate por cima de McKennie, aos 54.

A equipa vestida de ‘laranja’ conteve essa pressão, abrandou o ritmo e voltou a criar perigo na outra extremidade do relvado, com Matt Turner a negar o terceiro golo a Depay, num remate aos 61 minutos, e a Bergwijn, num cabeceamento à ‘queima-roupa’, aos 71.

Os Estados Unidos recusaram-se, contudo, a ‘atirar a toalha ao chão’ e marcaram por Haji Wright, num desvio ‘acidental’ a passe de Pulisic, que sobrevoou Noppert e Dumfries.

O golo poderia ter lançado um fim de jogo emotivo, mas os neerlandeses frustraram a reação adversária cinco minutos depois, com Dumfries, só ao segundo poste, a inverter os papéis do segundo golo com Blind e a ‘coroar’ a sua exibição com uma finalização ‘autoritária’.

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