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José Gomes: «O empate era mais enquadrado»

Declarações de José Gomes, treinador do Marítimo, após a derrota frente ao Desportivo de Chaves (1-2) em jogo da 19.ª jornada da I Liga.

José Gomes: «O empate era mais enquadrado»

“Foi um jogo em que por acaso já estava sentado, mas podia ser daqueles jogos em que antes de me sentar já estava a perder e, portanto, isso torna muito mais difícil a missão de conseguir os três pontos. [Para] uma equipa que vem de um registo, desde o início do campeonato, pouco favorável, qualquer golo que se sofre, não é o golo apenas, em si, mas é o carregar de toda a frustração de insucessos, de derrotas, de golos sofridos.

Depois o segundo golo [do Desportivo de Chaves], um penálti completamente desnecessário cometido pela nossa parte, admitindo que foi, ainda não vi o lance, mas acredito que sim. Na verdade, foi assinalado, se houve razão para isso, julgo que sim, mas o jogador do Chaves está de costas para a nossa baliza, portanto, completamente desnecessário.

Eu não considero que tenha sido um jogo bonito e, em termos de oportunidades, foi uma coisa até repartida, não há justiças nem injustiças, portanto, o resultado acabou assim. Provavelmente aquilo que se enquadrava mais com o que foi produzido pelas duas equipas seria o empate, mas, o que eu levo de positivo - e é isso que eu tenho de agarrar – é que foi a primeira vez que senti que, quando estávamos em desvantagem, e estivemos desde o primeiro minuto, nós nunca nos rendemos. Até ao final, procurámos mudar o resultado, procurámos construir e criar oportunidades para sair da situação de derrotados e é esse o registo positivo que levo deste jogo.

Tivemos muito mais tempo a bola no meio-campo do adversário, mas a verdade é que poucas situações de golo conseguimos construir. A atitude para tentar reverter a situação foi boa. Foi um jogo em que tentámos reverter a situação e o Chaves a tentar criar perigo com ataques rápidos. Foi o jogo que eu vi e foi assim que eu senti o jogo.

As pessoas fazem grandes [deslocações] e sacrifícios para acompanhar a sua equipa e, colocando-me eu no lugar dessas pessoas, gostaria que, no final, depois de ter estado a apoiar, apesar do resultado, houvesse esse sentimento, essa aproximação, de conversar e sentir que estamos todos do mesmo lado. Portanto, aquilo que eu lhes continuei a pedir, apesar de terem dito que em Vizela tinha sido o mesmo tipo de conversa, é que, na situação em que nós estamos, qualquer ajuda é fundamental e é muito importante eles ajudarem-me a mim a ajudar os nossos jogadores.

Os jogadores sentirem que há um apoio dos adeptos e não há uma crítica, à partida, muitas vezes até antes de o jogo começar, para o treinador é muito importante porque está uma base de abertura e sem pressa excessiva, e crítica, para que o jogador possa demonstrar que é capaz de fazer. A alma do clube são os adeptos”.

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