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Sérgio Conceição: «Os jogadores estão frustrados e tristes»

Declarações de Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, após o empate frente ao Inter Milão, em jogo da segunda mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões.

Sérgio Conceição: «Os jogadores estão frustrados e tristes»

“Os jogadores estão frustrados e tristes. Se cai uma lágrima é bom, porque jogaram com alma e paixão. Por isso, têm de ter orgulho.

O Inter Milão foi superior nesses 10 minutos finais do primeiro jogo, quando o Otávio foi expulso. De resto, fomos muito superiores a uma formação cheia de grandes atletas, com peso e história. Dentro dos pequenos detalhes, faltou-nos meter a bola dentro da baliza.

É um misto entre orgulho e frustração. Não direi revolta. Tenho o mesmo sentimento das 50.000 [pessoas] que estiveram no estádio e de muitos milhares que ficaram em casa.

Muitas vezes, nós andámos à volta daquilo que é o meu silêncio e do ruído que existe no futebol... Temos 30% do plantel oriundo da equipa B e fomos buscar outros 40% a clubes médios, como Paços de Ferreira, Santa Clara, Famalicão, Rio Ave, mas o mérito é zero. Falam do Otávio, do Taremi, que se atira para o chão, ou do Sérgio Conceição, que é um arruaceiro. Daí o meu silêncio e protesto. É preciso mais de todos no futebol português.

É um trabalho difícil e muito pouco reconhecido estes meus cinco anos e meio aqui, com ‘fair play’ financeiro, sem poder ir buscar nenhum jogador e só a vender para equilibrar.

Esperava mais do Inter Milão. Disse ontem [segunda-feira] que o [Simone] Inzaghi tem feito um bom trabalho e já ganhou alguns títulos. A equipa está recheada de qualidade individual, mas, sinceramente, acho que fomos muito superiores com as nossas armas.

Esperava mais riqueza de jogo do Inter, mas também foi culpa nossa no bom sentido. Condicionámos o adversário com bola, fomos corajosos a limitar situações no flanco, de cruzamento ou de ligação para os avançados. Estivemos sempre muito concentrados.

Sobre a perda de tempo, é uma pergunta que têm de fazer ao Inzaghi, mas o que se viu foi exatamente isso desde o início nos lançamentos laterais. Aproveito para dar aqui um recado: os nossos apanha-bolas não podem estar sentados aos 85 minutos e serem os atletas a ter de a ir buscar a bola. Se eu tiver de tratar disso, também o farei no futuro”.

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