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Lise Klaveness continuará a lutar por mudança na UEFA e volta a tentar em 2025

A norueguesa Lise Klaveness garantiu hoje que continuará a trabalhar pela “mudança e modernização” do futebol, apesar de ter falhado a eleição para o Comité Executivo da UEFA, ao qual era a única mulher entre os 11 candidatos.

Lise Klaveness continuará a lutar por mudança na UEFA e volta a tentar em 2025

“Este não é o fim, este é o começo. Seguimos com a mesma força, rumo às próximas eleições. A vaga de mudança e modernização não pode ser interrompida. Não serei calada por uma cultura de medo”, afirmou Klaveness, numa mensagem divulgada pela Federação de Futebol da Noruega, da qual é presidente.

Lise Klaveness, antiga futebolista internacional, afirmou que quer continuar a trabalhar “por mentes abertas” e mostrou-se disponível em continuar a apostar numa “ampla plataforma” que junte federações e adeptos.

“Continuaremos a trabalhar para contribuir para uma UEFA mais forte e uma FIFA melhor. Lutaremos pelo direito dos países de pequena e média dimensão” disse Lise Klaveness, acrescentando: “O futebol de base também estará no topo das nossas prioridades e, claro, continuarmos a trabalhar por mais igualdade e mais investimento no futebol feminino”.

Lise Klaveness, que participou em Lisboa no 47.º Congresso da UEFA, admitiu que antes da eleição de hoje, “conversou com cerca de 50 presidentes de outras federações europeias” e sabia que a “eleição seria difícil”.

“Senti uma grande responsabilidade por ser a primeira mulher a concorrer a este cargo”, admitiu, reconhecendo que “a própria campanha contribuiu para uma mudança”.

A norueguesa, de 41 anos, garantiu que voltará a candidatar-se a um cargo executivo na UEFA em 2025.

Em Lisboa, Lise Klaveness, que era a primeira e única mulher candidata a um lugar neste órgão sem ser por quota, recebeu 18 votos dos 55 membros presentes no 47.º Congresso do organismo, que reelegeu o presidente Aleksander Ceferin, por unanimidade e aclamação, para um terceiro mandato, até 2027.

O albanês Armand Duka, com 45 votos, foi o mais votado entre os 11 candidatos, à frente do dinamarquês Jesper Moller (42), do checo Petr Fousek, do georgiano Levan Kobiashvili e do espanhol Luis Rubiales (todos com 40), do francês Philippe Diallo (37) e do ucraniano Andrii Pavelko (31).

Duka, Rubiales e Pavelko foram reeleitos para o órgão executivo da UEFA, que vai contar ainda com o alemão Hans-Joachim Watzke, que era candidato único ao mandato de dois anos, e a galesa Laura McAllister, que foi eleita por unanimidade e aclamação para este órgão, ocupando a quota dedicada a representantes femininos

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