O Palmeiras, orientado pelo português Abel Ferreira, estreou-se quarta-feira da pior forma na edição 2023 da Taça Libertadores, ao perder por 3-1 no reduto do Bolívar, na primeira jornada do Grupo C.
Com muitas poupanças, em vésperas de discutir com o Água Santas a segunda mão da final do estadual de São Paulo, o conjunto brasileiro ainda marcou primeiro, aos 13 minutos, com um ‘golaço’ do argentino José López.
Os anfitriões só demoraram, porém, sete minutos a restabelecer a igualdade, com um tento de cabeça do espanhol Pablo Hervias, e as coisas complicaram-se ainda mais para o Palmeiras aos 44, com o segundo amarelo a Jailson.
Nos descontos da primeira parte, aos 45+1 minutos, os bolivianos chegaram à vantagem, por Diego Bejarano, após um canto, para, aos 52, ficarem também reduzidos a 10 unidades, face à expulsão, por acumulação de amarelos, de José Sagredo.
O Bolívar conseguiu segurar a vantagem no ’10 contra 10’ e acabou por chegar ainda a um terceiro golo, marcado pelo suplente Javier Uzeda, aos 89 minutos, depois de novo canto.
Na classificação do Grupo C, o Bolívar lidera, com os mesmos três pontos do Cerro Porteño, do Paraguai, que bateu em casa o Barcelona do Equador por 2-1, com tentos dos argentinos Claudio Aquino e Diego Churín.
Por seu lado, o Flamengo, de Vítor Pereira, também começou com um desaire, ao perder com o Aucas, em Quito, por 2-1, também depois de começar a ganhar, com um golo do ‘miúdo’ Matheus França, aos 39 minutos, um dos dois sobreviventes do último ‘onze’.
Face a um conjunto desfalcado, os locais dominaram a segunda parte e selaram a reviravolta, com tentos de Erick Castillo, aos 58 minutos, e do veterano Roberto Ordóñez, de 37 anos, aos 85.
O Flamengo, que na presente temporada já perdeu o Mundial de clubes, a Supertaça sul-americana e a Supertaça brasileira, tem os mesmos zero pontos do Nublense, do Chile, que perdeu por 2-0 na receção aos argentinos do Racing Club.
O paraguaio Matías Roja inaugurou o marcador aos 16 minutos, com um impressionante remate bem antes do meio-campo, depois de um passe do peruano Paolo Guerrero, avançado de 39 anos, que apontou o segundo, aos 54.