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Crónica: Derrota frente ao Inter Milão deixa Benfica longe das meias-finais da Champions

O Benfica colocou esta terça-feira em risco o apuramento para as meias-finais da Liga dos Campeões, após sofrer uma derrota caseira por 2-0 frente ao Inter Milão, no jogo da primeira mão dos quartos de final.

Crónica: Derrota frente ao Inter Milão deixa Benfica longe das meias-finais da Champions

Num Estádio da Luz a abarrotar, com mais de 62.000 espetadores, os ‘encarnados’ não conseguiram manter a invencibilidade na prova, depois de 10 vitórias e dois empates, e deram novo desgosto aos seus adeptos, quatro dias após o 1-2 com o FC Porto.

Nicolò Barella, aos 51 minutos, e o belga Romelu Lukaku, ‘carrasco’ dos ‘dragões’ nos ‘oitavos’, aos 82, de penálti, escreveram o desaire das ‘águias’, que têm pela frente uma missão mais do que difícil, dentro de oito dias, em San Siro.

A formação benfiquista, que não conseguiu ‘esconder’ o desaire com os portistas, sofreu o primeiro golo depois de uma entrada afirmativa na segunda parte e o segundo quando a equipa se ‘partiu’, em busca do empate, com a troca de Florentino por Neres, na única substituição operada por Roger Schmidt.

Com o brasileiro, o Benfica foi mais perigoso, mas passou a ser alvo dos contra-ataques do Inter, valendo então Vlachodimos, sendo que, do outro lado, na hora de rematar, teve eficácia ‘zero’, não aproveitando nenhum das boas oportunidades que teve.

As meias-finais, que os ‘encarnados’ não alcançam na principal prova de clubes desde 1989/90, parece uma ‘miragem’, sobretudo para ‘este’ Benfica, que sofreu duas derrotas nos últimos dois jogos, depois de apenas uma nos primeiros 45.

Em relação ao desaire por 2-1 com o FC Porto, o alemão Roger Schmidt efetuou duas alterações, ambas forçadas e na defesa, com as entradas de Gilberto e Morato para os lugares do lesionado Bah e do castigado Otamendi, respetivamente, enquanto o Inter mudou cinco ‘peças’ em relação ao 1-1 de Salerno.

Num ambiente ‘frenético’, o jogo começou equilibrado, com os italianos a serem os primeiros a criar algum perigo, em duas tentativas falhadas de Dzeko, aos nove minutos, que tiveram resposta aos 13, num remate de Florentino para as ‘nuvens’.

O Benfica ganhou, então, alguma superioridade e Rafa teve a melhor oportunidade da primeira parte, com um ‘tiro’ que Onana deteve por instinto, aos 16 minutos, seguindo-se um remate de João Mário, servido por Gonçalo Ramos, aos 19, que saiu ao lado.

Depois de alguns minutos por baixo, o Inter, muito competente a contornar a pressão alta do Benfica e a sair a jogar, esteve melhor na segunda metade da etapa inicial.

Os transalpinos não conseguiram, porém, qualquer situação clara, destacando-se um remate por cima, de longe, de Acerbi, aos 25 minutos, e jogadas em que Dzeko não chegou a um centro de Barella, aos 31, e Lautaro a um de Di Marco, aos 42.

No regresso para a segunda parte, o Benfica voltou mais rápido, dinâmico, com vontade de marcar cedo, mas no primeiro ataque, aos 51 minutos, foi o Inter a faturar: Bastoni galgou metros pela esquerda, sozinho, levantou a cabeça e colocou a bola no segundo poste, onde, nas costas da defesa, Barella marcou de cabeça.

O golo não fez mal aos ‘encarnados’, que reagiram de imediato e estiveram muito perto do empate aos 56 minutos, numa jogada com sucessivas tabelas na área e um centro da direita de João Mário, que Grimaldo, primeiro, e Rafa, depois, não aproveitaram, ficando ainda Gonçalo Ramos a reclamar um penálti.

Aos 63 minutos, Inzaghi trocou, de uma vez, Di Marco, Lautaro e Dzeko por Gosens, Correa e Lukaku, com Schmidt a responder com a entrada de Neres e a saída de Florentino, recuando Aursnes.

O Benfica tornou-se mais ofensivo, mas perdeu consistência defensiva, e, em contra-ataque, o Inter teve duas grandes ocasiões para chegar ao segundo, valendo Vlachodimos a parar um remate de Mkhitaryan, aos 66 minutos, e outro de Dumfries, aos 78, com Grimaldo, pelo meio, aos 73, a rematar ao lado.

A formação italiana acabou mesmo por chegar ao segundo golo, aos 82 minutos, com Lukaku a não desperdiçar uma grande penalidade, a castigar uma mão de João Mário no limite da área, após centro de Dumfries na direita.

Na parte final, o Benfica, já muito em ‘desespero’, ainda tentou reduzir a desvantagem, mas Grimaldo voltou a falhar o alvo, aos 85 minutos, e, aos 90+4, na última jogada, Gonçalo Ramos, isolado por Neres, falhou na ‘cara’ de Onana.

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