Roger Schmidt: "Em Itália temos de vencer"

“Em Itália, temos de vencer. A situação de uma diferença de dois golos não é a melhor para uma primeira mão, mas continuamos a acreditar.

A primeira parte foi boa para as duas equipas. Na segunda, tentámos pressionar mais, mas acabámos por sofrer um golo. A situação não ficou fácil. [O Inter Milão] começou a jogar mais em contra-ataque, os nossos jogadores deram o melhor, mas o Inter Milão é uma equipa organizada e tinha muitos jogadores atrás da linha da bola. Criámos uma oportunidade, sofremos um golo de penálti e acho que também podíamos ter beneficiado de um penálti. Tivemos algum azar com as decisões do árbitro. No final, tivemos uma oportunidade para fazer o 2-1. Agora, vamos dar o nosso melhor na segunda mão e lutar até ao fim.

Confio em todos os jogadores, mas a decisão é minha. Podemos fazer cinco substituições, mas não é obrigatório. Na minha opinião, os jogadores em campo estavam a criar perigo e podiam marcar. Não quis tirar o Gonçalo Ramos e o Rafa e, no último minuto, tivemos uma grande oportunidade pelo Gonçalo.

Não somos invencíveis. Por vezes, perderemos jogos de futebol. Tentamos sempre o nosso melhor e vencer todos os jogos, já vencemos muitos e hoje perdemos o primeiro jogo na Liga dos Campeões. Temos de aceitar que, por vezes, as equipas são mais eficientes do que nós.

[Ainda acredita na passagem?] É difícil, mas claro que sim. Acreditamos que temos uma oportunidade. Precisamos de um jogo perfeito, temos de jogar ao ataque, mas também de defender. Não é fácil jogar em Milão com este resultado, mas daremos o nosso melhor para voltar a entrar nesta eliminatória.”