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Crónica: Marítimo segura-se à I Liga e afasta-se de Paços de Ferreira

O Marítimo deu este sábado um passo importante na luta pela permanência na I Liga, ao vencer o Paços de Ferreira (3-1), aumentando para cinco pontos a distância para o rival, no primeiro lugar de despromoção direta.

Crónica: Marítimo segura-se à I Liga e afasta-se de Paços de Ferreira

Os madeirenses ganharam outro fôlego na luta pela sobrevivência no principal escalão, mantendo-se no 16.ª posto, lugar que dá acesso ao play-off de manutenção, com 22 pontos, mais cinco do que o Paços de Ferreira, que ocupa a posição imediatamente a seguir, a primeira da despromoção direta.

O Marítimo abriu o ativo por intermédio de André Vidigal (30), tendo dilatado a vantagem por Val Soares (42) e Vitor Costa (69), que, 10 minutos depois, cometeu uma falta na grande área que custou um castigo máximo aos caseiros, cobrado por Butzke (79), recém-entrado na partida.

Para o jogo 20.000 da história do principal campeonato português, o Marítimo apresentou-se com três alterações no ‘onze’ em relação ao desaire em Arouca (1-0), saindo o lesionado René Santos, com Moisés Mosquera a fazer parelha com Zainadine no eixo defensivo, entrado ainda nas opções iniciais João Afonso e Brayan Riascos em detrimento de Rafael Brito e Cláudio Winck.

Para a ‘prova de fogo’, o Paços de Ferreira, que, também, consentiu uma derrota no último embate, ante o Famalicão (3-1), lançou quatro novidades na equipa inicial com a entrada de Juan Delgado, Ferigra, Fábio Gomes e Thomas, para saída de Jorge Silva, Nuno Lima, Alexandre Guedes e o lesionado Hernâni.

O início frenético da partida espelhou bem a importância do que estava em jogo, com os dois emblemas a protagonizar uma verdadeira batalha pela bola, tendo César Peixoto esgotado antes dos prematuros 10 minutos uma alteração, saindo Holsgrove queixoso do braço esquerdo, para entrada do experiente Luiz Carlos.

A superioridade acabou por ficar do lado do ‘dono’ da casa, que mostrava sinais de querer segurar os três pontos e o lugar da frente na classificação, com Brayan Riascos, junho à linha lateral a bombear o esférico que ainda sofreu um ligeiro desvio em Antunes, antes de seguir para André Vidigal, que, à entrada da área, inaugurou o marcador ao minuto 30.

O ambiente que se vivia no estádio, com cerca de 9.000 espetadores, era de uma verdadeira final, com os insulares a apoiar a equipa em todos os minutos, entoando por diversas vezes “o ‘Caldeirão’ voltou”.

Os ‘verde rubros’ responderam da melhor maneira ao mote, com Félix Correia junto ao segundo poste a ‘enganar’ a defesa ‘pacense’ e a libertar o esférico para Val Soares, com o médio brasileiro em posição frontal a dilatar a vantagem insular aos 42, assinando o seu primeiro tento com a camisola maritimista.

No segundo minuto dos quatro concedidos por Artur Soares Dias ainda na primeira parte, o Paços de Ferreira esteve muito perto de reduzir a diferença, com Luiz Carlos a apostar num remate forte à entrada da grande área, após Marcelo Carné ter defendido num primeiro momento uma investida na sequência de um canto.

O anfitrião voltou à carga no segundo tempo, com Bruno Xadas a desmarcar Vitor Costa e a permitir que o lateral brasileiro aumentasse a vantagem no marcador, estreando-se, à semelhança de Val Soares, na lista de marcadores do emblema madeirense.

O lateral Vítor Costa foi do ‘céu ao inferno’ em 10 minutos, ao travar com falta o recém-entrado Butzke, com Artur Soares Dias a apontar de imediato para a marca dos 11 metros, decisão validada pouco depois pelo videoárbitro. O ponta de lança espanhol reduziu para 3-1, resultado com que terminou a partida.

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