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O Paris Saint-Germain e Lionel Messi estão oficialmente em rota de colisão. A viagem do argentino à Arábia Saudita, durante a qual foi sancionado, marcou o ponto final na relação entre as duas partes, de acordo com o jornal francês L’Equipe, que avança com a notícia de rutura na sua manchete desta quarta-feira.
A incompatibilidade em campo com Neymar e Mbappé, bem como a falta de conexão com os adeptos do clube, são outras razões que o jornal francês aponta para o fim da ligação. A polémica com a suspensão de Messi por duas semanas – sem poder jogar, treinar ou receber salário durante este período – é vista como um aviso para o restante plantel parisiense.
O futuro do campeão mundial, em final de contrato, passará certamente por outras paragens. O PSG ainda tentou convencer o craque a renovar, mas as esperanças numa eventual renovação terminaram com esta polémica. A cláusula no contrato que permitia essa hipótese só poderia ser acionada pelo jogador.
A viagem à Arábia Saudita reacendeu os rumores da mudança de Messi para o Al Hilal, que já manifestou interesse em contratá-lo, admitindo pagar 400 milhões de euros por um contrato de uma temporada. O Barcelona continua também a trabalhar numa solução que permita o regresso do argentino a "Camp Nou", embora a questão financeira seja um entrave a ter em conta, devido à intransigência da Liga espanhola quanto aos limites salariais que impõe ao clube catalão. A possibilidade de Messi rumar à MLS também está em cima da mesa.
Aos 34 anos, Lionel Messi é um dos melhores jogadores da história do futebol, tendo conquistado 7 Bolas de Ouro e 4 Ligas dos Campeões. Representou o Barcelona durante 21 anos, antes de se transferir para o PSG no verão de 2021. Em Paris, marcou 8 golos em 14 jogos na Ligue 1, ajudando o PSG a conquistar o título francês.
