Hóquei Patins: Diogo Abreu bisa no prolongamento e empurra Valongo para a final

Depois de um tempo regulamentar em que as duas equipas responderam sempre uma à outra, o Valongo aproveitou uma grande penalidade no final da primeira parte do prolongamento e um lance com a baliza contrária 'deserta', ambos concretizados por um jogador que se sentiu mal na segunda parte e teve de ser atendido por elementos dos bombeiros.

Derrotado na final de 2021/22, frente aos italianos do Trissino (7-5), quando a competição se denominava ainda Liga Europeia, a equipa que traja de verde vai tentar uma inédita conquista da prova diante do FC Porto, na final agendada para as 15:00 de domingo, que irá consagrar um vencedor luso pela nona vez.

A formação de Oliveira de Azeméis precisou de 44 segundos para se adiantar no marcador, numa grande penalidade convertida por Tomás Pereira, a sancionar o patim na bola de Rafa Bessa, mas a resposta valonguense foi pronta, assente na objetividade e agressividade expressas na sexta-feira, no embate dos quartos de final, com o Sporting (3-2).

Facundo Bridge empatou a partida três minutos volvidos, num remate em que girou o ‘stick’ com o pulso para um remate que enganou Diogo Alves, e a reviravolta esteve perto, mas esbarrou nos ferros, em disparos de Rafa Bessa, aos seis minutos, e de Diogo Abreu, aos 10.

Depois da perda de ritmo e de qualidade nos 15 minutos que restaram até ao intervalo, as equipas regressaram para a segunda metade com ímpeto renovado e o Valongo marcou primeiro, pelo capitão Nuno Santos, num remate descaído para o lado direito, a concretizar a reviravolta aos 27 minutos, altura em que Diogo Abreu, um outro atleta da equipa treinada por Edo Bosch, se sentiu mal no banco de suplentes e foi auxiliado pelos Bombeiros Voluntários de Viana do Castelo.

Tomás Pereira ‘bisou’ para o conjunto 'azul e vermelho' dois minutos depois, num livre frontal, e o desafio voltou a pautar-se por uma toada de cautela até que Diogo Abreu repôs a liderança dos ‘verdes’, aos 36, na conclusão de uma jogada coletiva rápida.

A equipa treinada por Paulo Pereira respondeu de novo, 38 segundos depois de sofrer o 3-2, numa ação em que Lucas Martínez se isolou e rematou fora do alcance de Xano Edo, e voltou a fazê-lo quando perdia por 4-3, num lance desenhado com precisão que culminou no desvio de Xavi Cardoso ao segundo poste, aos 43.

Antes, ao minuto 40, a equipa treinada por Edo Bosch assumiu a dianteira do jogo pela terceira vez, com Facundo Bridge a rematar certeiro na recarga de uma bola ao poste de Carlos Ramos.

Oliveirense e Valongo adotaram uma postura de expetativa nos instantes finais do tempo regulamentar e no arranque do prolongamento, tendo sido necessária uma grande penalidade para desequilibrar o encontro a favor de uma das equipas: o guarda-redes Diogo Alves ficou sem ‘stick’ e Diogo Abreu ergueu a bola com força para marcar o penálti.

Diante de um Valongo que se fechou, a Oliveirense rematou ao poste no último minuto, por Lucas Martínez, segundos antes de Diogo Abreu sentenciar o desafio, com a baliza aberta.