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Leonardo Jardim sagra-se campeão nacional pela quarta vez em clubes estrangeiros

O treinador português Leonardo Jardim sagrou-se este domingo campeão nacional pela quarta vez no estrangeiro, ao devolver o Shabab Al-Ahli às conquistas nos Emirados Árabes Unidos oito anos depois.

Leonardo Jardim sagra-se campeão nacional pela quarta vez em clubes estrangeiros

A vitória na visita ao terreno do Baniyas (2-1), em encontro da 25.ª e penúltima jornada, permitiu ao clube do Dubai festejar o oitavo campeonato da sua história, numa altura em que comanda isoladamente a prova, com 54 pontos, mais três do que o Al Ain, segundo colocado, e o Al Wahda, terceiro, possuindo vantagem sobre ambos no confronto direto.

O Shabab Al-Ahli tornou-se o segundo emblema mais laureado no escalão principal dos Emirados Árabes Unidos, ao repetir os triunfos de 1974/75, 1975/76, 1979/80, 2005/06, 2008/09, 2013/14 e 2015/16, para ficar a seis do recordista e Al Ain, que detinha o título.

Leonardo Jardim, de 48 anos, somou o primeiro êxito naquele país asiático e o oitavo da sua carreira de treinador, após já ter sido campeão nacional na Grécia (pelo Olympiacos, em 2012/13), França (Mónaco, 2016/17) e Arábia Saudita (Al-Hilal, na época passada).

No comando do Shabab Al-Ahli desde junho de 2022, o técnico chegou ainda aos quartos de final da Taça dos Emirados Árabes Unidos e aos ‘oitavos’ da edição 2022 da Liga dos Campeões da Ásia, disputada este ano e da qual ‘caiu’ face ao Al-Hilal.

Leonardo Jardim, que chegou a comandar igualmente o Sporting de Braga (2011/12) e o Sporting (2013/14), já fazia parte do elenco de 11 técnicos portugueses que se sagraram campeões nacionais na Ásia, mas foi o primeiro a festejar nos Emirados Árabes Unidos.

Arábia Saudita, China, Coreia do Sul, Hong Kong, Indonésia, Macau, Malásia, Maldivas, Qatar e Vietname também experienciaram marca lusa, com destaque para os três cetros de José Morais, bicampeão nos sul-coreanos do Jeonbuk e campeão nos sauditas do Al-Hilal, e de Bernardo Tavares, que festejou em abril pelos indonésios do PSM Makassar.

Os técnicos portugueses já tiveram sucesso em 36 países, numa lista encimada pelos 33 êxitos em oito nações de África, onde existiram 10 títulos no Egito e 10 em Moçambique.

Nesse continente, notabilizaram-se Manuel José, com seis cetros egípcios pelo Al-Ahly, e Bernardino Pedroto, com três no ASA e dois no Petro Luanda, todos em Angola, à parte das conquistas em Cabo Verde, Líbia, Marrocos, Tunísia ou Argélia, onde Carlos Gomes se tornou o primeiro lusitano a ser campeão no estrangeiro, em 1970/71, pelo MC Oran.

Na Europa, e para além de Portugal, os treinadores nacionais já tiveram sucesso em 13 países, tais como Bulgária, Chipre, Grécia, Israel, Luxemburgo, Roménia, Rússia, Suíça ou Ucrânia, faltando a Alemanha para fechar a senda nos cinco principais campeonatos.

O maior responsável deste cenário é José Mourinho, que ainda é o único a triunfar em Espanha, pelo Real Madrid (2011/12), em Inglaterra, onde foi tricampeão com o Chelsea (2004/05, 2005/06 e 2014/15), e em Itália, ‘bisando’ no Inter Milão (2008/09 e 2009/10).

O atual técnico da Roma nunca evoluiu na Alemanha ou em França, onde, para além de Leonardo Jardim, triunfou Artur Jorge, pelo Paris Saint-Germain, em 1993/94 e 1994/95.

Brasil e Equador distinguiram recentemente a presença portuguesa na América do Sul, com Jorge Jesus a festejar pelo Flamengo (2019) e Abel Ferreira a imitar esse feito pelo Palmeiras (2022), entre a conquista de Renato Paiva no Independiente del Valle (2021).

Se não há qualquer vitória na Oceânia, o historial na América do Norte resume-se ao ‘bis’ de Guilherme Farinha na Costa Rica, em representação do Alajuelense, em 1999/00 e 2000/01, e ao cetro de Pedro Caixinha no México, com o Santos Laguna, em 2014/15.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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