A França voltará a acolher, 32 anos depois, um Europeu de futebol, em 2016, depois de ganhar hoje a corrida a Itália e Turquia, os outros dois candidatos à organização do evento.
Depois da apresentação de meia hora aos 13 membros do Comité Executivo da UEFA com direito a voto, a Itália foi a primeira candidata a sair da “corrida”, com a França a bater a Turquia na segunda volta, entrando também para a história como o país que organizará a primeira edição do Europeu com 24 finalistas.
Foram excluídos do painel de votantes o presidente da UEFA, o francês Michel Platini, o turco Senes Erzik, vice- presidente do organismo, e o italiano Giancarlo Abete, membro do Comité Executivo.
''Uma primeira palavra para os nossos amigos da Turquia e da Itália. Coloco-me nos seus lugares e imagino a deceção e frustração depois de tantos meses de trabalho'', começou por afirmar, no discurso de vitória, o presidente da federação francesa, Jean-Pierre Escalettes.
Para Escalletes, a proposta francesa ''ofereceu confiança'' aos membros do Comité Executivo, que ''apreciaram os esforços'' da candidatura vencedora.
''Esta confiança não será traída. Hoje é um grande dia para a França'', rejubilou o presidente da federação gaulesa, acompanhado em Genebra, palco do anúncio, pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy, e o antigo futebolista Zinedine Zidane.
A Turquia também se fez representar pelo chefe de Estado, Abdullah Gul, enquanto a candidatura italiana formalizou o apoio do Governo com a presença do sub-secretário de Estado do Desporto, Rocco Crimi.