O Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra determinou que a Federação Portuguesa de Futebol terá de divulgar os contratos estabelecidos com o anterior selecionador nacional, Fernando Santos, bem como outros documentos solicitados por três jornalistas do semanário Expresso. A FPF já anunciou que irá recorrer da decisão.
Segundo a deliberação do tribunal, os pedidos de acesso à informação foram considerados "parcialmente procedentes". Neste sentido, a FPF terá de disponibilizar, num prazo de 10 dias, parte da documentação solicitada pelos jornalistas.
A controvérsia em torno destes contratos prende-se com a alegada utilização indevida de empresas unipessoais para o processamento de rendimentos de trabalho. Este mecanismo é suspeito de ter sido utilizado com o intuito de reduzir o pagamento de impostos.
A FPF terá agora de cumprir a decisão do tribunal e disponibilizar os documentos requeridos, o que poderá trazer a público informações relevantes sobre os contratos celebrados com Fernando Santos e a forma como foram geridos os rendimentos relacionados com o seu trabalho enquanto selecionador nacional.
No entanto, a FPF já anunciou que irá recorrer desta decisão, manifestando a sua discordância quanto à divulgação dos contratos em questão.