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I Liga: Gil Vicente desequilibrou-se no 'poleiro' europeu mas reergueu-se

A época 2022/23 foi um ‘carrossel’ de emoções para o o Gil Vicente, que viveu a experiência inédita de disputar as competições europeias, mas desequilibrou-se na sua prestação na I Liga.

I Liga: Gil Vicente desequilibrou-se no 'poleiro' europeu mas reergueu-se

Ainda assim, o objetivo principal de se manter no principal patamar nacional, pela quarta época consecutiva, foi matematicamente conseguido, quando faltavam três jornadas para o final da prova, terminado a sua prestação no 13.º lugar, com 37 pontos, graças a 10 vitórias e 7 empates, apesar das 17 derrotas.

Os minhotos foram a primeira equipa do principal escalão a iniciar os trabalhos da temporada, devido aos compromissos, pela primeira vez na história do clube, nas competições da UEFA, onde disputaram a Liga Conferência.

Os ‘galos’ ainda superaram a primeira ronda em que participaram, na terceira eliminatória, deixando pelo caminho o Riga, da Letónia, mas na fase seguinte, no playoff de acesso à fase de grupos, frente aos holandeses do AZ Alkmaar acabaram eliminados.

Essa cadência de jogos no início da época causou alguns problemas ao plantel, que apesar de manter grande parte dos atletas que na temporada anterior tinha arrematado um inédito quinto lugar do campeonato, não conseguiu ter uma estabilidade de desempenho.

Nas 13 primeiras jornadas da prova, o Gil Vicente só conseguiu uma vitória, na ronda 6, frente ao Marítimo, o que precipitou o despedimento do treinador Ivo Vieira, que tinha rendido Ricardo Soares no início da época.

O clube ainda apostou, durante três jogos, no interino Carlos Cunha, da equipa sub-23, mas sem grande sucesso, optando, depois, por uma decisão ousada, contratando Daniel Sousa, técnico barcelense de 38 anos, ex-adjunto de André Villas-Boas, mas sem qualquer experiência como treinador principal.

Nas primeiras 10 jornadas no comando dos ‘galos’, Daniel Sousa mostrou estar à altura do desafio, encaixando apenas duas derrotas, e arrancando resultados muito moralizadores, sobretudo uma vitória (2-1) frente ao FC Porto, no estádio Dragão.

Na Taça da Liga, a equipa ainda chegou aos quartos de final, onde foi afastada pelo FC Porto enquanto na Taça de Portugal caiu na quarta eliminatória, frente ao Arouca.

Na carreira dos minhotos esta época, o avançado espanhol Fran Navarro, no segundo ano em Barcelos, revelou-se como a grande figura da equipa, terminando a época com 21 golos, 17 deles apontados na I Liga, superando a fasquia dos 16 tentos da temporada transata.

Outros nomes como Tomás Araújo, defesa emprestado pelo Benfica, o guarda-redes Andrew Silva, os médios Vítor Carvalho e Fujimoto, ou avançado Murilo, ajudaram a manter a estabilidade da equipa, mesmo numa ponta final de campeonato menos positiva, com oito jogos sem vencer, que ainda causou calafrios, antes de ser carimbada a desejada manutenção.

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