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Mundial feminino: Brasil cai com estrondo, Jamaica e África do Sul estreiam-se nos oitavos

O Brasil caiu esta quarta feira com estrondo no Mundial feminino de 2023, ao empatar 0-0 com a Jamaica, que se vai estrear nos oitavos de final, tal como a África do Sul, sendo acompanhadas pela experiente França.

Mundial feminino: Brasil cai com estrondo, Jamaica e África do Sul estreiam-se nos oitavos
FIFA Women's World Cup

O Brasil, que ocupava o terceiro lugar no Grupo F à entrada para a terceira e última jornada, estava obrigado a vencer o jogo disputado em Melbourne, mas foi incapaz de quebrar a resistência das adversárias e terminou na mesma posição, atrás da Jamaica e da França, vencedora da ‘poule’ e do embate com o Panamá, por 6-3.

A campeã sul-americana, treinada pela sueca Pia Sundhage e que participou em todas as edições do Campeonato do Mundo, apenas tinha sido afastada na primeira fase em duas ocasiões, em 1991 e 1995, tendo atingido a final em 2007, perdida frente à Alemanha, por 2-0.

O encontro entre França e Panamá, em Sydney, valeu pelas duas partidas em matéria de golos, com destaque para Kadidiatou Diani, autora de um ‘hat-trick’ (28, 37 e 52 minutos, os últimos de grande penalidade) para as europeias, que marcaram ainda por Maelle Lakrar (11), Lea Le Garrec (45+5) e Vicki Becho (90+10).

Com Carina Baltrip-Reyes, que jogou no Marítimo na época passada, a titular, o Panamá até esteve em vantagem, graças ao golo de Marta Cox, logo aos dois minutos, mas não resistiu à ‘cavalgada’ francesa, mesmo com uma equipa secundária, amenizada pelos tentos de Yomira Pinzon, aos 64, e de Lineth Cedeno, aos 87.

A França e o Panamá vão defrontar, respetivamente, o segundo e primeiro colocados do Grupo H, posições que são ocupadas por Colômbia e Alemanha, à entrada para a última jornada, a realizar na quinta-feira, enquanto o Brasil é a segunda potência a cair na fase de grupos, depois do Canadá, campeão olímpico.

A Suécia, que já tinha assegurado o apuramento na ronda anterior, terminou com o pleno de triunfos no agrupamento G, ao impor-se à Argentina, por 2-0, em Hamilton, com golos marcados por Rebecka Blomqvist, aos 66 minutos, e Elin Rubensson, aos 90, de grande penalidade.

As escandinavas vão defrontar os Estados Unidos nos oitavos de final, num embate entre terceira e primeira colocadas do ranking mundial, respetivamente, mas poderiam ter marcado encontro com Portugal, que, em estreia absoluta no torneio, esteve perto de eliminar as bicampeãs em título, tendo empatado 0-0 no fecho da ‘poule’ E.

No período de compensação, aos 90+1 minutos, Ana Capeta, que tinha entrado aos 89, acertou no poste esquerdo da baliza norte-americana, cuja derrota deixaria de fora da prova a recordista de troféus, com quatro conquistados em oito edições, atrás dos Países Baixos e de Portugal.

As neerlandesas, vice-campeãs do mundo em exercício, vão enfrentar a África do Sul, que se apurou pela primeira vez para a fase a eliminar, ao bater a Itália, por 3-2, em Wellington, graças a um golo concretizado por Thembi Kgatlana, aos 90+2 minutos.

O ‘bis’ de Arianna Caruso, aos 11 minutos, de penálti, e aos 74, foi insuficiente para evitar a derrota das transalpinas, que atingiram os quartos de final em 2019, enquanto as sul-africanas beneficiaram de um autogolo de Benedetta Orsi, aos 32, e de um tento de Hildah Magaia, aos 67.

A nona edição do Mundial feminino de futebol decorre até 20 de agosto, na Austrália e Nova Zelândia.

Portugal, uma das oito seleções estreantes, terminou no terceiro lugar do Grupo E, depois de ter perdido com os Países Baixos, por 1-0, vencido o Vietname, por 2-0, e empatado 0-0 com os Estados Unidos, este último na terça-feira.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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