Mundial 2010: Espanha afasta Paraguai, com mais um de David Villa

Num jogo louco – no mesmo minuto (59), o benfiquista Óscar Cardozo falhou uma grande penalidade para o Paraguai e David Villa sofreu outra na área contrária, desperdiçada, na repetição, por Xavi Alonso -, a “Fúria Roja” deixou imagem pouco esclarecedora da sua qualidade, mas garantiu o triunfo que reedita a final do Euro2008.

Apesar do triunfo, a seleção espanhola – que iguala, no mínimo, a melhor classificação de sempre (quarto lugar em 1950) - pode felicitar ainda o trabalho do árbitro, que aos 41 minutos, invalidou mal um golo a Nelson Valdez.

Na segunda parte, contudo, os espanhóis podem queixar-se do trabalho do árbitro da Guatemala, que, primeiro, não expulsou Alcaraz no lance da grande penalidade (Villa estava isolado) e, depois da defesa ao “castigo máximo” de Xavi Alonso (o primeiro foi marcado, mas Carlos Batres mandou repetir), devia ter assinalado novo “penalti”, por falta do guarda-redes sobre Fabregas.

O golo, aos 83 minutos, resultou de uma das poucas jogadas bem conseguidas de Espanha: Iniesta (melhor em campo) a desequilibrar e a servir o suplente Pedro para um remate ao poste direito e, na recarga, David Villa a acertar de novo no “barrote”, desta vez nos dois, mas a conseguir marcar o seu 43.º golo pela “Roja” e a colocar-se a apenas um do “rei” Raul, melhor marcador na seleção do país vizinho.

Villa colocou-se igualmente no topo da lista dos marcadores da prova, com cinco golos: apenas não marcou na abertura, na derrota ante a Suíça por 1-0.

Antes do golo, os espanhóis – com nenhum remate enquadrado na baliza no primeiro tempo -, tinham já ameaçado aos 63 e 75 minutos, em dois fortes remates de Iniesta e Xavi, respetivamente.

Já no final da partida, aos 89 minutos, Roque Santa Cruz obrigou Casillas a duas boas intervenções, depois de logo no primeiro minuto da partida ter sido obrigado a intervir com atenção, a um a remate de Santana.