O Sporting, atual líder do campeonato nacional, está imparável dentro das quatro linhas. Porém, fora dos relvados, Varandas tem um caso difícil para resolver, uma vez que os sócios dos leões encontram-se divididos quando à introdução do voto eletrónico à distância.
Na recente assembleia geral liderada por Frederico Varandas, Presidente do emblema leonino, os sócios rejeitaram a proposta, lançando questões sobre a segurança e a possibilidade de adulterações no sistema eletrónico de votação.
Jaime Marta Soares, ex-presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting, expressou as suas preocupações em relação à integridade do sistema eletrónico, questionando a sua fiabilidade.
"O voto ser através de telemóvel ou computador, quem nos garante que não há adulteração por parte de hackers?", observou Marta Soares, em declarações ao jornal "A Bola".
"A pirataria está ao alcance de pessoas mal intencionadas. Conheço os sportinguistas por pessoas que são boa gente mas ninguém pode garantir", acrescentou.
Além disso, Dias Ferreira, outro ex-presidente da Mesa da Assembleia Geral, defendeu que a introdução do voto eletrónico à distância pode ser apropriada nas eleições, mas não nas assembleias gerais comuns.
"Não sou contra a introdução do sistema nas Assembleias Gerais eleitorais, sou é contra em Assembleias Gerais comuns porque defendo as discussões em assembleias", explicou o ex-dirigente dos leões.
De recordar que a proposta de Varandas foi rejeitada na última Assembleia Geral do emblema de Alvalade, uma vez que não obteve a maioria necessária dos sócios para avançar com a implementação do voto eletrónico.
Sendo este um objetivo do Presidente do Sporting, espera-se que nos próximos dias o líder dos leões apresente uma solução para o chumbo da sua inovadora ideia.