O antigo treinador do FC Porto, André Villas-Boas, continua a não descartar a possibilidade de se candidatar à presidência do clube da Cidade Invicta nas eleições marcadas para 2024.
Esta possível candidatura de Villas-Boas ao cargo mais alto do FC Porto tem sido um tema recorrente entre os adeptos azuis e brancos, e o ex-técnico reconhece que há várias considerações pessoais e profissionais que estão a pesar na sua decisão: "Há uma série de considerações pessoais e profissionais que tenho de ter em conta."
Numa conferência na Faculdade de Economia da Universidade do Porto, Villas-Boas partilhou a sua ligação especial aos dragões, revelando que a sua família inglesa tem ligações à fundação do clube, algo que ele descobriu mais tarde na sua vida. Essa ligação fortaleceu a sua convicção de que a presidência do FC Porto poderia ser o seu destino.
"Os meus amigos consideram a decisão mais irracional da minha vida, não compreendem como pode gerar tanta paixão dentro de mim. Mas a realidade é que a minha família inglesa está intimamente ligada à fundação do FC Porto. Coisa que eu só soube mais tarde e que vem reforçar essa sensação de destino", explicou Villas-Boas.
No entanto, o treinador de 45 anos também reconhece o papel significativo de Pinto da Costa na história do clube, afirmando que o atual presidente não é apenas o líder dos dragões, mas também uma figura máxima na região.
"Não é só presidente do clube, mas é a figura máxima da região. Esta pessoa trouxe-nos todas as nossas glórias no campo da emoção e são intocáveis na história", reconheceu o ex-técnico dos azuis e brancos.
Quanto à sua possível candidatura à presidência do FC Porto, Villas-Boas deixa claro que isso dependerá da vontade dos sócios e da necessidade do clube se preparar para uma nova fase da sua história.
"Vamos ver. O FC Porto tem de se preparar para outra fase da sua vida, onde novas lideranças entram. Mas tudo tem de estar vinculado com a vontade dos sócios", rematou.