"Contar ou não com Di María não é um problema menor, é uma questão decisiva para o Benfica”

O Benfica enfrenta a pressão de conquistar uma vitória após perder os primeiros dois jogos da fase de grupos contra Salzburgo e Inter de Milão.

Flores, que comandou o Benfica na temporada 2008/09, avaliou o confronto entre "duas equipas que, na sua essência, gostam de jogar futebol, gostam de jogar bem". No entanto, o experiente técnico espanhol ressaltou que as necessidades das equipas são diferentes neste momento, o que poderia afetar o desempenho dos jogadores do Benfica.

A Real Sociedad ganhou ambos os jogos da Liga dos Campeões e ocupa uma boa posição na liga espanhola, enquanto o Benfica ainda não somou pontos na competição europeia. Flores observou que a ansiedade resultante dessa situação poderia impactar o desempenho dos jogadores do Benfica e afirmou que a Real Sociedad está, portanto, em vantagem.

"O Benfica ainda não pontuou e há uma exigência e uma necessidade que pode levar os jogadores a não conseguir desempenhar o seu trabalho com a mesma tranquilidade e a mesma confiança", começou por dizer Flores, em declarações ao programa 'Bola Branca', da Rádio Renascença.

Uma das principais incógnitas de Roger Schmidt, técnico das águias, para o jogo diante do emblema espanhol é a presença do internacional argentino Di María. Quique Flores enfatizou que a participação de Di María é um fator crucial para o resultado do jogo, devido à sua capacidade de criar oportunidades de golo e abrir espaços no campo.

"O Di María é sempre um jogador que abre espaços, que é forte na bola parada e cria oportunidades de golo. Por isso, contar ou não com Di María não é um problema menor, é uma questão decisiva para o Benfica", explicou Quique Flores.

Flores também destacou o estilo de jogo da Real Sociedad, caracterizado pela paciência e eficácia. O técnico enfatizou que a equipa basca é conhecida por ocupar o meio-campo adversário e esperar por oportunidades para marcar, ao mesmo tempo que é capaz de defender eficazmente contra-ataques.

"A Real Sociedad é uma equipa paciente, que tem personalidade e ocupa o meio-campo adversário até que apareça a oportunidade para fazer golo. Depois, defensivamente, engana muito, porque sobe muito, mas obriga o adversário a recuar e estão sempre preparados para correr e defender contra-ataques", rematou.