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"Se baterem a cláusula, o Viktor tem de ir e nós arranjaremos soluções. Estou descansado"

Rúben Amorim, técnico do Sporting, abordou esta sexta feira com franqueza a situação contratual de Viktor Gyokeres, enfatizando a possibilidade real de uma saída do sueco de Alvalade, caso a sua cláusula de rescisão de 100 milhões de euros seja acionada no mercado de inverno.

"Se baterem a cláusula, o Viktor tem de ir e nós arranjaremos soluções. Estou descansado"
Sporting CP

Esta posição tomada por Amorim surge em contraste com as recentes declarações do próprio Gyokeres, que, numa entrevista ao jornal concedida ao jornal "Record", expressou o desejo de permanecer no Sporting até ao final da temporada, independentemente das ofertas que possam surgir.

Numa análise pragmática e realista do mundo do futebol, Rúben Amorim sublinha que a vontade dos jogadores e dos treinadores pode mudar face a circunstâncias imprevistas.

"Os jogadores e os treinadores podem querer ficar, mas depois algo acontece que muda a nossa forma de ver", explicou o técnico leonino, reconhecendo que situações semelhantes são comuns em diversas profissões.

O treinador dos leões lembra que, em épocas anteriores, enfrentou situações complicadas devido a propostas menos atrativas por jogadores importantes, como Matheus Nunes e Pedro Porro.

No entanto, com a cláusula de rescisão estabelecida por Frederico Varandas, presidente do Sporting, pelo possante avançado sueco que tem feito as delicias dos adeptos leoninos, Amorim sente-se mais seguro.

"Antes era mais difícil para mim, porque tínhamos outra urgência e poderia surgir uma proposta que não era assim tão aliciante e os jogadores tinham de ir. Agora, há uma cláusula", frisou.

"Se baterem a cláusula, o Viktor tem de ir e nós arranjaremos soluções. Estou descansado"

"Nós estamos salvaguardados porque temos uma cláusula. Uma cláusula alta. Estou realmente descansado, comparado com os Matheus Nunes, os Porros, etc. Estou muito mais descansado agora, porque a nossa situação é clara. Se tiver de ir, vai pela cláusula", observou.

Amorim realça a complexidade e a imprevisibilidade inerentes ao futebol, mencionando que fatores como a influência de familiares e agentes podem alterar significativamente a decisão de um jogador.

"A vontade do jogador muda, como a nossa muda. Às vezes, temos uma ideia aqui e, depois, lá fora, acontece qualquer coisa na nossa vida que nos muda a forma de pensar", observou o técnico dos leões.

"Isso envolve muita coisa, os familiares, os agentes, etc. Isso muda a vida do jogador. Eu já vi tudo, tudo é possível", acrescentou.

Embora reconheça o impacto que uma eventual saída de Viktor Gyokeres teria na equipa verde e branca – "Iríamos sofrer muito sem ele" – Amorim destaca que o Sporting está preparado para tal cenário, tanto taticamente como financeiramente.

"O futebol é mesmo assim e o Sporting vai sobreviver sem o Viktor"

"Iríamos sofrer muito sem ele, teríamos de mudar a forma de jogar, seria muito mais complicado, temos de ser sinceros. Mas estamos salvaguardados, porque teríamos uma contrapartida gigante", destacou.

Finalmente, Amorim tocou num ponto crucial: a dificuldade em concretizar um negócio desse calibre no mercado de inverno.

"100 milhões em janeiro não é assim tão fácil de pagar", observa, mas ressalta a clareza da situação e a tranquilidade que isso proporciona tanto ao clube quanto ao jogador.

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