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"Não trago polícias à minha volta, porque os meus seguranças são os adeptos do FC Porto"

O cenário no FC Porto tem estado tão agitado quanto os jogos que têm marcado a reta final desta temporada. Com as eleições presidenciais à porta, os dragões mergulharam num ambiente de debates acalorados e críticas mútuas entre os candidatos.

"Não trago polícias à minha volta, porque os meus seguranças são os adeptos do FC Porto"
FC Porto

"As pessoas estão muito entusiasmadas a dar apoio, mas a minha maior preocupação é elucidá-las", observou Pinto da Costa.

À medida que o FC Porto se prepara para encarar jogos decisivos nesta fase final da época, como a possibilidade de garantir um lugar na final da Taça de Portugal, a atenção dos adeptos portistas volta-se também para a corrida eleitoral que irá definir os destinos dos azuis e brancos nos próximos anos.

Dois nomes destacam-se no meio deste turbilhão político: André Villas-Boas, conhecido pelo seu passado como treinador dos Dragões, e Pinto da Costa, figura incontornável na história do clube e candidato à sua própria sucessão.

A rivalidade entre ambos tem-se manifestado em trocas de argumentos acaloradas, levando a divisões entre os adeptos e a opinião pública desportiva.

Villas-Boas, apresentando-se como o principal opositor de Pinto da Costa nesta intensa corrida eleitoral, tem adotado uma postura frontal, enfatizando a necessidade de mudança e revitalização dentro do clube.

As suas declarações, muitas vezes incisivas, têm gerado reações mistas entre os adeptos azuis e brancos, com alguns a aplaudirem a sua franqueza e outros a acusarem-no de minar a estabilidade do clube.

"Até estou admirado, porque deram-me quase como moribundo"

Por outro lado, Pinto da Costa, numa recente visita ao anfiteatro Alba em Albergaria-a-Velha, aproveitou para responder às críticas de Villas-Boas, salientando a sua relação direta e próxima com os adeptos do clube como fator diferenciador.

O histórico líder do FC Porto destacou o apoio e entusiasmo demonstrados pelos sócios e adeptos, sublinhando que o seu maior compromisso é com a transparência e o diálogo aberto com os portistas.

"Ainda há pouco tempo estive aqui na inauguração desta casa, estou muitas vezes nos aniversários, as pessoas estão muito entusiasmadas a dar apoio, mas a minha maior preocupação é elucidá-las, responder a todas as perguntas, não seleciono as perguntas", começou por dizer Pinto da Costa, citado pelo jornal 'Record'.

"E tenho uma coisa original em relação à outra candidatura, não trago seguranças nem polícias à minha volta, porque os meus seguranças são os adeptos do FC Porto, que me recebem nas suas casas", observou o líder portista, numa clara 'alfinetada' ao seu principal opositor.

No entanto, a campanha eleitoral tem sido um teste de resistência para Pinto da Costa, que reconhece o desgaste provocado pela dupla função de presidente e candidato.

Apesar disso, o líder dos dragões demonstra determinação em manter um contacto direto com os sócios e adeptos, sem recorrer a medidas excessivamente protocolares.

"É difícil, porque obriga-me a muito mais esforço. Hoje, estou aqui, mas amanhã, às 9 da manhã, tenho de estar em funções pelo FC Porto, por isso cria maior desgaste", assumiu.

"Até estou admirado, porque deram-me quase como moribundo e afinal ainda consegui estar ontem em Argoncilhe, depois em Seia, depois consegui estar em Viseu, hoje estou aqui e amanhã, às 9h30, estarei a representar o FC Porto numa coisa muito importante para nós na Maia", ironizou Pinto da Costa.

Por outro lado, um dos temas cruciais que tem estado em destaque nestas eleições é a situação do atual treinador da equipa principal, Sérgio Conceição, e a sua eventual continuidade na Invicta.

Contudo, Pinto da Costa voltou a manifestar a vontade de contar com o técnico português no comando da equipa azul e branca por muito mais tempo, caso assuma o seu 16º mandato.

"Ele diz, e bem, que vai continuar enquanto eu quiser, ele diz isso porque sabe que eu quero que ele continue sempre. Não foi para colocar o lugar à disposição que ele falou, isso não existe. Se ele coloca a vontade dele na minha, a minha é que ele continue por muito tempo", rematou o presidente do FC Porto.

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