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FC Porto: O nosso grito de revolta continua, André Villas-Boas

O FC Porto vai continuar a dar um “grito de revolta” no encontro de domingo com o Benfica, da 10.ª jornada da Liga Zon Sagres, defendeu hoje o treinador André Villas-Boas.

FC Porto: O nosso grito de revolta continua, André Villas-Boas

Na antevisão ao “clássico” (20:15, no Dragão), Villas-Boas lembrou que no ano passado o FC Porto perdeu a Liga, a Liga dos Campeões e a Taça da Liga e ainda foi “injustiçado” com dois “castigos preponderantes” (Hulk e Sapunaru, pelo caso do túnel da Luz), motivos que levam o clube a mostrar ainda mais vontade de vencer esta temporada.

“No aspeto emocional, de caráter e sentimento, os nossos jogadores vão estar no topo. Mas o Benfica é campeão nacional com mérito absoluto e demonstrou uma qualidade de jogo superior, que foi elogiada”, disse o técnico portista em conferência de imprensa.

André Villas-Boas garantiu, contudo, que o FC Porto “quer aproveitar uma oportunidade única e que raramente acontece” de, no final da 10.ª jornada, ficar com uma vantagem de 10 pontos sobre o Benfica, o que acontecerá em caso de vitória.

No entanto, voltou a frisar, o Benfica tem “qualidade”, é “campeão nacional” e, “tendo em conta o que fez frente ao Lyon” (4-3, na Liga dos Campeões, com 4-0 aos 75 minutos), pode “ameaçar” uma aparente superioridade “azul e branca”.

Além de treinador, André Villas-Boas assumiu-se como um “líder de qualidades e comportamentos humanos” e revelou que, se apostasse neste jogo para o totobola, apenas assinalaria a cruz que dita triunfo do FC Porto, porque é isso que transmite aos jogadores.

O encontro da Supertaça (vitória do FC Porto por 2-0 sobre o Benfica no início da época, em Aveiro) também foi abordado pelo jovem treinador dos “dragões”, que se disse um crente nos “valores da transcendência”.

“Na Supertaça, falava-se de um Benfica na máxima força, que dificilmente alguém pararia, mas que acabou por chocar contra o FC Porto. O que disse aos jogadores neste curto espaço de preparação foi que o Benfica quererá dar um grito de revolta, mas nós queremos continuar a dar o nosso”, afirmou.

O “fator motivacional” será “muito importante” para o jogo de domingo, ainda de acordo com o técnico, que preferiu desvalorizar aquilo que diz ser uma ”exacerbação da tática”.

Esperançado numa boa arbitragem de Pedro Proença e que o jogo FC Porto – Benfica “marque” positivamente o campeonato, Villas-Boas disse ainda não saber se os adeptos “encarnados” vão marcar presença no jogo e lembrou que, em caso de vitória, o campeonato “não chega ao fim”.

“Se isso acontecer [vantagem de 10 pontos], perguntem aos treinadores do Sporting, Benfica e Sporting de Braga se já entregam o campeonato ao FC Porto. Não me parece que entreguem”, justificou.

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