O príncipe William, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, e o futebolista David Beckham defenderam hoje em Zurique que a Inglaterra “pode organizar o mais espetacular Mundial da história”.
“Temos a paixão e a competência para organizar o mais espetacular campeonato do Mundo da história. Sabemos o que querem: uma competição fora do comum, um sucesso comercial. E nós garantimos isso”, defendeu David Cameron.
Na apresentação aos membros do comité executivo da FIFA, que hoje escolhem os países organizadores de 2018 e 2022, o príncipe William disse que o futebol é um desporto do país que “une toda a sociedade, independentemente da idade ou religião”.
Já o futebolista David Beckham fez uma intervenção mais intimista, revelando que o seu avô morreu no dia que antecedeu a sua viagem para a Suíça e que era uma pessoa fundamental na sua ligação ao futebol.
“O meu avô estaria orgulhoso de mim e eu quero fazer algo para que os meus netos também se possam orgulhar de mim daqui a uns anos”, disse o futebolista, sublinhando o papel social que o futebol tem e os benefícios que proporciona a muitas gerações.
O primeiro-ministro David Cameron destacou que em Inglaterra todos “se sentirão em casa”, falando na componente multicultural que o país tem e no apoio que a organização tem em várias quadrantes da sociedade, desde os partidos políticos até à família real.
“Se pensarmos em qualquer comunidade, etnia ou religião, essa está em Inglaterra, onde o futebol é uma paixão”, disse.
O responsável do governo falou também da “melhor polícia do Mundo” e de uma Liga inglesa que conta “com jogadores do mais alto nível, estádios com prestígio, transportes e alojamentos de primeira classe”.
Na apresentação inglesa esteve também Eddie Afekafe, atual responsável da Integração Social no Manchester City, e que revelou a experiência pessoal em como o futebol lhe mudou a vida quando estava desempregado há quatro anos.
Andy Anson, diretor executivo da candidatura assinalou que a FIFA ao conceder a organização à Inglaterra, o “futebol seria o anfitrião do próprio futebol”, com todas as seleções a serem apoiadas por 28 milhões de adeptos.
Ao Mundial de 2018 concorrem as candidaturas conjuntas de Espanha e Portugal e da Bélgica e da Holanda, além da Inglaterra e da Rússia. À edição de 2022 apresentam-se Austrália, Coreia do Sul, Estados Unidos, Japão e Qatar.
A Comissão Executiva da FIFA anuncia às 15:00 de Lisboa de 2 de dezembro, em Zurique, a atribuição da organização dos Mundiais de 2018 e de 2022.