O Nacional, da Liga Zon Sagres, apresentou hoje um prejuízo na ordem dos 700 mil euros, relativos ao último exercício fiscal, tendo a situação sido justificada pelo presidente Rui Alves pela ausência de ''receitas extraordinárias''.
As contas negativas, aprovadas em Assembleia-Geral convocada para o efeito, têm a ver cm dois aspetos fundamentais, segundo explicou o líder ''alvinegro''.
''O Nacional não teve receitas extraordinárias e para além disso, o clube teve que recorrer ao crédito, tendo em conta que houve atrasos nas subvenções atribuídas pelo Governo Regional da Madeira'', argumentou Rui Alves.
De acordo com o líder dos insulares, foi inevitável recorrer ao crédito: “Não houve, nem há, atrasos salariais, porque o clube recorreu ao crédito'', sublinhou, dizendo que, face à situação financeira, pondera recandidatar-se ao cargo nas eleições que irão realizar-se em junho de 2012.
Relativamente à situação desportiva, nomeadamente ao campeonato irregular (13.º lugar, com sete pontos) que a equipa vem realizando, Rui Alves mostrou insatisfação, mas também compreensão.
''O momento não é o melhor, mas também as coisas no país não estão bem'', adiantou.
Quanto à continuidade do técnico Ivo Vieira, foi parco em palavras: ''Até o presidente depende de resultados''.